Descrição
A crescente prevalência de transtornos mentais, como depressão, ansiedade e estresse, tem se consolidado como um dos maiores desafios globais em saúde pública, agravada pelo estilo de vida sedentário contemporâneo. Nesse cenário, o exercício físico destaca-se como estratégia de baixo custo e acessível para a promoção da saúde mental. Este estudo teve como objetivo analisar os efeitos da atividade física na redução de sintomas psíquicos e discutir os mecanismos neurobiológicos que explicam essa relação. Os achados da revisão demonstram que o exercício físico estimula processos de neuroplasticidade, aumenta a liberação de neurotransmissores e a expressão do BDNF, contribuindo para a resiliência neural e o bem-estar psicológico. Além disso, mostrou-se eficaz em diferentes contextos, desde a prevenção populacional até o tratamento adjunto de transtornos mentais e a reabilitação em quadros graves. Dessa forma, o exercício consolida-se como recurso interdisciplinar fundamental em políticas públicas de saúde mental.
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