Descrição
Origanum majorana L. (lamiaceae), conhecida como manjerona, é utilizada popularmente no tratamento de várias doenças. Seu óleo essencial contém monoterpenos e compostos fenólicos, responsáveis por ações antioxidante, antimicrobiana, anti-inflamatória, antitumoral e inibitória da acetilcolinesterase. Objetivo-se avaliar os efeitos do cultivo de O. majorana sob telas de sombreamento de diferentes cores sobre a produção de pigmentos fotossintéticos. Os tratamentos foram o cultivo a pleno sol e sob telas de cor azul, preta e vermelha. A extração e quantificação dos pigmentos fotossintéticos (clorofilas a, b, total e carotenoides) seguiram a metodologia de Hiscox and Israelstam, 1979 com adaptações de Barnes et al., 1992. Foram coletados 50 mg de folhas frescas fotossinteticamente ativas, e acondicionada diretamente em tubos Falcon contendo 10 mL de dimetilsulfóxido (DMSO) saturado com CaCO3 na proporção de 5 g L -1 de DMSO seguindo protocolo de (Santos et al., 2008) . Após incubação de 48 h em estufa a 65 °C as amostras foram analisadas em espectrofotômetro nos comprimentos de ondas 649, 665 e 480 nm. As equações utilizadas foram baseadas quanto ao comprimento de onda, conforme método de Wellburn (1994). A soma das equações de clorofila (a + b) forneceu o conteúdo total de clorofila, sendo todos os valores expressos em mg g-1 de matéria fresca. O conteúdo de clorofila a reduziu significativamente nas plantas cultivadas em pleno sol. Embora as moléculas de clorofila absorvam comprimentos de onda azul e vermelho, as plantas cultivadas sob tela vermelha tiveram os menores índices de clorofila b e totais. Para o conteúdo de carotenoides, não houve diferenças significativas entre os tratamentos. As plantas cultivadas sob tela azul tiveram conteúdo de clorofila total significativamente superior ao dos demais tratamentos. De forma geral, os níveis de clorofila nas plantas de O. majorana foram afetados pelas condições de luz.
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