Descrição
O vitiligo é dermatose autoimune crônica com prevalência global de 0,5–2% e alto impacto psicossocial. Nesta revisão (PubMed/Scopus/Google Scholar; consensos, ensaios clínicos e estudos mecanísticos até out/2025), sintetizamos bases biológicas, classificação e terapias, além do racional para adjuvância vegetal. A fisiopatologia é multifatorial, integrando suscetibilidade genética, estresse oxidativo com redução de defesas antioxidantes e resposta imune citotóxica (eixo IFN-γ/CXCL10; linfócitos T CD8⁺), culminando na perda de melanócitos. Clinicamente, predomina o vitiligo não segmentar (lesões bilaterais e simétricas), enquanto o segmentar é menos comum (padrão unilateral, início precoce e estabilização). O manejo inclui corticosteroides e inibidores de calcineurina tópicos, fototerapia NB-UVB, imunomodulação sistêmica em casos selecionados e, em doença estável, técnicas cirúrgicas. Inibidores de JAK (ruxolitinibe tópico) ampliaram o arsenal para repigmentação, embora persistam considerações de custo e segurança, sobretudo em uso sistêmico. Entre adjuvantes naturais, há sinal de benefício para serralha (Sonchus oleraceus), rica em flavonoides/ácidos fenólicos, que apresenta plausibilidade antioxidante/imunomoduladora para modular vias implicadas no vitiligo, porém carece de ensaios clínicos controlados. Dessa forma, conclui-se que o tratamento é multidimensional, sendo que a fototerapia e a imunomodulação tópica permanecem como pilares, os inibidores de JAK são promissores e os adjuvantes de origem vegetal ainda exigem padronização e ensaios clínicos robustos antes de serem recomendados rotineiramente.
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