Descrição
Diretrizes da Organização das Nações Unidas (ONU) para o desenvolvimento sustentável reforçam a necessidade de políticas públicas que promovam a apropriação social do conhecimento científico e tecnológico sobre plantas medicinais e a defesa de direitos em saúde e meio ambiente. Propõe-se uma estratégia de educação ambiental baseada na criação de “espaços vivos”, como jardins sensoriais e canteiros didáticos articulados à extensão universitária e a parcerias com escolas, entidades sociais e instituições religiosas. O processo inicia com planejamento participativo e engajamento comunitário, avançando para a implantação de áreas seguras em hortas comunitárias e projetos de restauração ecológica, com espécies nativas e exóticas de interesse local, potencializando serviços ecossistêmicos como a polinização. Oficinas lúdicas e participativas integram teoria e prática (identificação botânica, manejo seguro, preparo e limites de uso), fomentando a leitura crítica de fontes confiáveis e a correção de distorções histórico-culturais. A interação contínua favorece a construção de um saber comum e o protagonismo comunitário, com a formação de agentes multiplicadores e a produção de materiais didáticos e paradidáticos. Espera-se, como desfecho, o fortalecimento da literacia científica sobre plantas medicinais, a valorização da biodiversidade e a consolidação de parcerias locais que assegurem a continuidade das ações, reconhecendo a própria comunidade como parte da equipe executora e ampliando o alcance da saúde integral e da sustentabilidade.
| Selecione a modalidade do seu trabalho | Resumo Simples |
|---|
