Descrição
Este estudo teve como objetivo avaliar o potencial da colorimetria como ferramenta auxiliar na identificação de madeiras, caracterizando sete espécies florestais da Amazônia Ocidental e verificar possíveis correlações entre parâmetros colorimétricos e massa específica aparente. As amostras das espécies amarelão (Apuleia leiocarpa), cedro (Cedrela odorata), garapa (Apuleia molaris), ipê (Handroanthus spp.), jatobá (Hymenaea courbaril), peroba (Aspidosperma spp.) e tauari (Couratari spp.) foram provenientes de um lote de madeiras apreendidas pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre. Para cada espécie, foram selecionadas 12 amostras, nas quais foram determinados os parâmetros colorimétricos de luminosidade (L), pigmentos vermelho (a) e amarelo (b), saturação (C) e ângulo de tinta (h*), obtidos por meio de espectrofotômetro de reflectância. As madeiras de garapa, ipê, peroba, jatobá e tauari apresentaram tonalidades variando entre marrom e amarelo, com predominância da cor oliva. A madeira de amarelão foi classificada como amarelo-claro e a de cedro, como rosada. A análise de agrupamento de cluster permitiu a formação de grupos heterogêneos com base na diversidade colorimétrica e na massa específica, distinguindo madeiras de coloração escura e alta densidade daquelas mais claras e de densidade leve a média. Observou-se baixa correlação entre os parâmetros colorimétricos e a massa específica, indicando a necessidade de estudos adicionais com maior número de amostras. Conclui-se que a colorimetria apresenta potencial promissor para a identificação e classificação de madeiras tropicais, contribuindo para o controle e rastreabilidade de produtos florestais.
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