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O Poema “Os Sabiás Divinam” de Manoel de Barros: Caminhos para a formação científica de professores a partir do encantamento.

11 de nov. de 2025 13:30
1h 30m
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Resumo Expandido Educação Científica e Ambiental 2º Dia

Descrição

O Poema “Os Sabiás Divinam” de Manoel de Barros: Caminhos para a formação científica de professores a partir do encantamento.

Natália Lopes dos Anjos Morais1, Thiago Rubim Alves¹, Laise Vieira Gonçalves¹, Antonio Fernandes Nascimento Junior¹
¹ Departamento de Biologia/ICN – Universidade Federal de Lavras (UFLA) 
Caixa Postal 3037 – 37200-000 – Lavras, MG – Brasil

{natalia.morais1@estudante.ufla.br; thiagorubas@gmail.com; laiseribeiro@ufla.br; antoniojunior@ufla.br}

Abstract. This paper analyzes the poem “Os Sabiás Divinam” by Manoel de Barros, part of the "Study and Development of Interdisciplinary Teaching Proposals in Science" course in the Master's Program in Science and Environmental Education at UFLA. In his verses, Manoel de Barros promotes a dialogue between art, science, and culture, valuing knowledge derived from nature, everyday life, and the traditions of indigenous peoples. He addresses the relationship between human beings and nature, emphasizing the importance of sensitivity and imagination in contrast to rationalist science. In conclusion, the poem presents potential for Science Education, integrating different forms of knowledge, cultures, and awareness, humanizing and promoting reflection.
Keywords: Art, science, culture, enchantment, poem.

Resumo. O presente trabalho analisa o poema “Os Sabiás Divinam”, de Manoel de Barros, vinculado à disciplina de “Estudo e Desenvolvimento de Propostas de Ensino Interdisciplinares em Ciência” do Programa de Mestrado em Educação Científica e Ambiental da UFLA. Em seus versos, Manoel de Barros promove um diálogo entre arte, ciência e cultura, valorizando saberes provenientes da natureza, do cotidiano e das tradições dos povos originários. Aborda a relação entre ser humano e natureza, ressaltando a importância da sensibilidade e da imaginação em contraponto à ciência racionalista. Em conclusão, o poema apresenta potencial para a Educação Científica, integrando diferentes formas de conhecimento, culturas e sensibilização, humanizando e promovendo reflexão.
Palavras-chave: Arte, ciência, cultura, encantamento, poema.

Introdução
A inserção de poemas em práticas pedagógicas em busca da formação de profissionais da educação que visem um ensino de qualidade envolvendo a realidade do país em que residem e também do mundo. Sendo a poesia um caminho que engloba não somente a cultura e a literatura, mas também possui a capacidade de expressar diversos aspectos de

uma sociedade com tudo o que a permeia, como a história, questões políticas, econômicas e sociais. (MONTEIRO et al, 2020) Esta formação traz uma combinação dos conceitos científicos com a arte, buscando um diálogo entre eles, demonstrando como tais conceitos científicos estão na nossa realidade e como a arte expressa esta realidade ao nosso redor em determinados e diferentes contextos.
  O autor do poema, Manoel de Barros, em suas obras valoriza a experiência sensorial do ser humano na vida, a observação da natureza, sendo esta marcante e sempre presente em suas poesias, a valorização do cotidiano, o interagir com o seu redor, e também fica claro como ele se contrapõe à lógica racionalista e cartesiana (NUNES, 2025; VIEIRA, 2020).
  Em “Os Sabiás Divinam” ele traz justamente sobre este limite que a ciência apresenta em não ser capaz de medir todas a coisas que envolvem o homem, dizendo que ela pode medir e classificar os órgãos de um animal, neste caso, o sabiá, um animal muito presente na cultura indigena, literatura, músicas e outras diversas poesias, sendo uma ave-símbolo do Brasil, o que enfatiza sua importância cultural. Contudo, não pode medir seus encantos, que é a dimensão que escapa da ciência, é justamente o oposto disso, pois enquanto a ciência recorta a realidade e não consegue trazê-la em sua totalidade, o encantamento se expande sobre esta realidade, permitindo o ensino de ciências a partir da sensibilização que a arte carrega.
Segundo Souza et al. (2021), ao longo da história, a forma de compreensão da natureza passou por diversas modificações, as quais expressam como foi possível surgir a ciência moderna e depois a ciência contemporânea. Dentro dessas ideias de natureza construídas ao longo da história, estão as visões de mundo que dão base à ciência.
As concepções de natureza para serem melhor entendidas, necessitam de uma busca do contexto histórico e social de sua construção, sendo que a relação do homem com o meio está ligada à visão dele da natureza e tudo o que provém dela (Souza, et al., 2021). Por ser a base das ciências naturais, o conceito de natureza se localiza em outras produções, sendo a arte uma delas, assim como as relações sociais, o imaginário, as concepções de educação e de sociedade. De forma específica, a arte possibilita um olhar para tais ideias de natureza de forma diferente, a qual também irá proporcionar um certo encantamento.
Ciência, Cultura e Encantamento no poema “Os sabiás divinam” de Manoel de Barros
Souza, et al. (2021) dizem que a ciência, a arte e a vida são os três aspectos que permeiam a vida humana. O autor Manoel de Barros traz justamente isto em seus poemas, este diálogo e contraste entre o cotidiano, a ciência e a natureza por meio de seus versos. Em “Os Sabiás Divinam”, os versos “A ciência pode classificar e nomear os órgãos de um sabiá, mas não pode medir seus encantos.”, expressam como a ciência busca medir e explicar tudo racionalmente, mas enfatiza que nem tudo ela pode medir desta forma, pois a vida é mais que classificações, sendo o sabiá a figura mencionada por ele para demonstrar como esta não pode abordar ou mensurar o encantamento da vida humana, que conforme ele, tal encantamento somente ocorre por meio da observação da simplicidade da vida e experiências cotidianas, sempre com um olhar atento a natureza e o que ela nos diz sobre o mundo ao nosso redor (NUNES, 2025; VIEIRA, 2020).
Diante disso, o poema de Manoel de Barros aborda uma discussão entre a ideia de natureza em contraponto à ciência racionalista e o encantamento da vida que esta, por sua vez, não tem como medir. Nos seguintes versos, “A ciência não pode calcular quantos cavalos de força existem nos encantos de um sabiá.”, ele diz como a ciência possui seus limites, sendo esta mais uma forma de compreensão do mundo, mas não a única, como ele enfatiza em seus poemas e Rosa, et al. (2021) também difere.
Conforme Monteiro, et al. (2020), desde a antiguidade, o ser humano busca transformar a natureza, seja qual for o fim, de sobrevivência ou cultural, pensando sobre esta e como produzir por meio dela. Não é diferente hoje, em que vivemos em um meio continuamente modificado para sustentar as necessidades do homem.
Este vive em busca de explicações do seu entorno, e diferentemente do que a ciência racionalista aborda, Manoel de Barros em suas poesias defende que há outros saberes para além desta, como os conhecimentos provenientes de um olhar à natureza e experiências da vida diária, como já mencionado. Dentro disso, englobam-se também os saberes das culturas indígenas, que também trazem a natureza como uma forma de conhecimento e explicar suas visões de mundo (ROSA, GOMES e JUNIOR, 2021). O ser humano em sua trajetória na interação com seu ambiente busca se expressar por meio de elementos da natureza, como diversos poemas e os saberes das culturas dos povos originários, como o poema em análise.
Como disserta CARDOSO et al. (2018), a população do Brasil apresenta e se origina de uma diversa miscigenação entre etnias europeias, africanas e indígenas. Contudo, hegemonicamente tem-se uma valorização da cultura europeia no país, e uma invisibilidade dos povos originários indígenas e africanos, isto enfatizando-se que há mais de duzentos povos espalhados pelo país, além de serem lembrados somente no processo da colonização brasileira. Inclusive, uma invisibilidade de conhecimentos que vem da cultura dos povos originários. A abordagem de tais temáticas pode de forma excepcional ser resgatada por meio da arte, neste caso do poema em análise, que abre caminhos para trazer a história e a luta desses povos. O poema de Manoel de Barros, demonstra mesmo que implicitamente, sendo intencional ou não, como a cultura desses povos estão na história, pois ao ter uma visão do conhecimento que vem da natureza, têm-se uma visão destes também.
O poeta Manoel de Barros representou um grande marco na literatura brasileira, conforme Nunes (2025), justamente por sua contribuição para a forma de se perceber e interagir com o mundo. Sua poesia possui uma ruptura com a linguagem convencional e uma exaltação do insignificante e uma singularidade em produzir o conhecimento, proporcionando um certo encantamento da vida simples e cotidiana, e do mundo ao nosso redor, de uma visão da natureza. Suas escritas nos levam a um mergulho onde o ordinário é extraordinário, nos guiando a uma leitura com os olhos da alma, sentir com a sensibilidade do ser, ressignificando os conceitos de poesia e de existência (NUNES, 2025).
Segundo Honorato (2007), a literatura é uma linguagem da arte, e que não é possível falar de literatura sem falar de emoção, vida, experiência, significados, histórias, encantamentos, sonhos, e diferentes leituras e leitores específicos. Também aborda como o homem, por meio desta, construiu novas formas de existência, tendo a linguagem como uma forma de guardar memória, criar e propagar. Manoel de Barros parece permitir que as palavras fluírem naturalmente a partir de suas percepções e sentimentos quanto ao seu entorno.
A mesma autora também traz uma crítica à literatura ensinada na escola, dialogando com Manoel de Barros, pois indica que no ambiente escolar, ao invés de trazer também prazer, deleite, descoberta e encantamento, tem trazido muitos deveres, baseados na transmissão. E nos versos finais do poema que diz: “Quem acumula muita informação perde o condão de adivinhar: divinare.”, é possível compreender justamente isto, sobre a perda deste encantamento pela busca de somente transmitir o conteúdo de forma rígida, como meramente informações desconexas do mundo que o permeia.
Seu texto também discorre sobre a Pedagogia do Encantamento, como uma forma de construir a identidade de cada pessoa e do grupo, considerando os aspectos que envolvem a vida humana, sendo este parte de uma sociedade, caminhando para além do que é unicamente natural ou biológico, a fim de transformar a realidade e a sociedade de forma mais justa e bela, sendo estas abordagens que dialogam com a forma de ver ao redor e de escrever de Manoel de Barros.
Segundo Monteiro et al. (2018), a poesia tem o poder de despertar a imaginação do leitor, levando-o a pensar de forma diferente da realidade, mesmo falando sobre ela. Sua linguagem nos conduz a um mundo novo, por meio da imaginação. Ela tem o potencial de causar transformações no modo de pensar, mediante a linguagem de cada poesia. E conforme Rezende, et al. (2021) e Monteiro, et al. (2021), tal diálogo com arte, especificamente, mostra como esta apresenta uma sensibilidade, e que aliada ao olhar científico sobre o mundo contribui também para a humanização dos sujeitos.

Considerações

A arte, como a poesia, vai contar uma história, uma percepção, uma realidade ou um sentimento do autor, sendo esta uma forma de expressão do homem que possui um determinado olhar de sua realidade, do meio em que vive. Não é uma história à parte, mas uma compreensão de sua realidade.
O trabalho traz uma compreensão do diálogo presente entre a literatura e o Ensino de Ciências, tendo por resultado a possibilidade de abordar diversas questões, desde biológicas, pedagógicas até questões culturais entre elas. Neste, foi possível abordar a cultura indígena, promover uma interpretação da natureza e seguir com este eixo para dissertar sobre os conhecimentos científicos. E o poema em discussão permite exatamente este diálogo entre arte, literatura, ciência e natureza, sendo possível também tal diálogo.
De acordo com Rosa, et al. (2021), a sociedade se encontra mergulhada em informações que se tornam muros para a reflexão sobre suas vidas, entregando-as aos interesses capitalistas, conduzindo-as a um processo de desumanização. Mediante isto entra a importância da arte que traz elementos e situações que sensibilizam e humanizam o ser humano. O poema de Manoel de Barros também enfatiza este excesso de informações, dizendo que “quem acumula muita informação perde o condão de adivinhar”, isto é, o encantamento sobre a vida, logo, esta humanização, vivendo no mecanismo.
O presente trabalho é um exercício para a formação de professores que busca uma prática pedagógica reflexiva e responsável, indo para além de apenas transmitir o conhecimento científico, como aborda o poema, mas também encantar por meio do diálogo entre a ciência e a arte, a fim de estimular e trazer uma curiosidade aos estudantes na busca pelo conhecimento.

Agradecimento às instituições de fomento: CAPES, CNPq e FAPEMIG.

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Autor

Natália Lopes dos Anjos Morais (UFLA)

Co-autores

Antonio Fernandes Nascimento Junior (UFLA) Laise Vieira Gonçalves Ribeiro (UFLA) Thiago Rubim Alves (UFLA)

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