10 – 14 de nov. de 2025
UFLA
Fuso horário America/Sao_Paulo

Rastreamento de Bactérias Resistentes à Antibióticos em Esgoto de um Campus Universitário

12 de nov. de 2025 16:00
1h 30m
Centro de Eventos (UFLA)

Centro de Eventos

UFLA

Avenida Norte - Lavrinhas, Lavras - MG, 37200-900
Resumo Simples Engenharia Ambiental 3º Dia

Descrição

Palavras-chave: Epidemiologia baseada em esgoto, Bactérias resistentes a antibióticos, monitoramento de resistência a antibióticos.
A resistência antimicrobiana (AMR) é uma ameaça global. Estações de tratamento de esgoto (ETEs) são reservatórios de resíduos de antibióticos e bactérias resistentes a antibióticos (BRAs) atuando na disseminação do problema. Algumas enterobactérias resistentes se destacam pela pela produção de beta-lactamases de espectro estendido (ESBL) e carbapenemases (KPC), antibióticos de última linha. O presente estudo investiga a presença de Enterobacteriaceae resistentes a antibióticos em amostras da entrada e saída da ETE da Universidade Federal de Lavras (ETE/UFLA).
As amostras de esgoto bruto foram coletadas das duas elevatórias (E1 e E2) que compõe a entrada da ETE/UFLA; e a de esgoto tratado, na saída da estação. As amostras, diluídas em série e filtradas, foram inoculadas, em duplicata, em placas contendo meios cromogênicos específicos para bactérias produtoras de ESBL e KPC, com e sem suplemento de antibiótico. As colônias que apresentaram cor após a incubação de 24h a 37°C foram contadas.
A contagem das colônias foi maior para bactérias ESBL resistentes na E2 (67,9%). Para as bactérias resistentes à KPC, E1 apresentou concentração 246,1% maior em relação à E2. No geral, a concentração de BRAs foi ligeiramente maior na E1 (29,2%). Esta diferença era esperada, uma vez que E1 recebe o esgoto da região do campus onde se encontra o hospital veterinário. A remoção de bactérias ESBL resistentes foi de 99,63% (2,31 logs), e das KPC foi de 99,76 % (2,07 logs).
A detecção de Enterobacteriaceae ESBL e KPC resistentes evidencia o papel das ETEs como vetores na disseminação da AMR. Embora as ETEs reduzam a carga de BRAs, elas não as eliminam por completo.

Agradecimentos
Os autores agradecem o apoio financeiro das agências CAPES, CNPq e FAPEMIG.
minam por completo.

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Autores

Bruna Coelho Lopes (UFLA) Lorena Chaves Fonseca (UFLA) Luciene Alves Batista Siniscalchi (UFLA)

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