10 – 14 de nov. de 2025
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Sinfisiodese púbica juvenil para tratamento de displasia coxofemoral em cão - relato de caso

12 de nov. de 2025 13:30
1h 30m
Centro de Eventos (UFLA)

Centro de Eventos

UFLA

Avenida Norte - Lavrinhas, Lavras - MG, 37200-900
Resumo Simples Ciências Veterinárias 3º Dia

Descrição

A displasia coxofemoral (DCF) é uma doença ortopédica não traumática que acomete principalmente cães de raças grandes. O tratamento é definido conforme a gravidade das alterações, idade do animal e afecções associadas, como a osteoartrite. A sinfisiodese púbica juvenil (SPJ) é uma técnica cirúrgica indicada para filhotes com até 20 semanas de idade, em que promove a rotação ventrolateral do acetábulo sobre a cabeça do fêmur, e em longo prazo, melhora a congruência e a estabilidade da articulação coxofemoral. O objetivo deste estudo é relatar o procedimento de SPJ realizado em um cão jovem, de 17 semanas de idade, da raça Pastor Alemão, diagnosticado com DCF. As articulações coxofemorais foram avaliadas por meio de estudo radiográfico e demonstraram, na mensuração do ângulo de Norberg (AN), resultado de 95,4° do lado esquerdo e 102,3° do lado direito; e na mensuração do índice de distração (ID) com PennHIP, resultado de 0,72 do lado esquerdo e 0,43 do lado direito, associado ainda com alterações degenerativas da articulação. O ângulo acetabular e o ângulo da borda dorsal do acetábulo apresentaram valores de 13,4° do lado esquerdo e 12,1° do lado direito. No exame ortopédico foi observado andar bamboleante e sensibilidade aumentada na região lombar e articulações coxofemorais, e subluxação no teste de Ortolani. O cão foi submetido ao procedimento de SPJ, com abordagem cirúrgica ventral ao púbis, cauterização da sínfise púbica por eletrocautério e ostectomia da porção cranial com pinça goiva. No pós-operatório imediato, foi recomendado tratamento medicamentoso e restrição de atividades físicas. No acompanhamento pós-cirúrgico, devido à idade do paciente, com diagnóstico precoce de DCF e aplicação correta do tratamento cirúrgico, conclui-se que o paciente tenha uma expectativa positiva de cobertura acetabular a médio e longo prazo, minimizando a progressão da osteoartrite decorrente da DCF e favorecendo a recuperação da estabilidade e da função articular.

Selecione a modalidade do seu trabalho Resumo Simples

Autor

Claudia Natsuki Honda (UFLA)

Co-autores

Daniel Munhoz Garcia Perez Neto (UFLA) Glauco Fernandes de Oliveira Nues (UFLA) Leonardo Augusto Lopes Muzzi (UFLA) Luan Miguel Andrade Silva (UFLA)

Materiais de apresentação

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