10 – 14 de nov. de 2025
UFLA
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Avaliação de manejos conservacionistas por meio do índice de qualidade do solo no Equador

12 de nov. de 2025 13:30
1h 30m
Centro de Eventos (UFLA)

Centro de Eventos

UFLA

Avenida Norte - Lavrinhas, Lavras - MG, 37200-900
Resumo Simples Ciência do Solo 3º Dia

Descrição

Os solos andinos do Equador estão perdendo a sustentabilidade agrícola com a degradação pela erosão hídrica, devido ao uso intensivo, agravados pelo relevo e pelo clima extremos. Práticas conservacionistas, como o terraceamento, o reflorestamento e a rotação de culturas com a integração de adubos orgânicos, buscam reduzir esses impactos e melhorar a estrutura do solo. Este estudo desenvolveu indicadores físicos, químicos e biológicos, integrados em um Índice de Qualidade do Solo (IQS), para avaliar os efeitos dessas práticas em áreas de recuperação de solos nos Andes do Equador. Em 2018, no campus agrícola da UTC (2.860 m.s.n.m.), foram construídos terraços demonstrativos (20 x 5 m) em área degradada para quatro manejos: T0: controle; TI: reflorestamento com espécies nativas; TII: hortaliças compostas (alface, rabanete, brócolis); TIII: forragem perene leguminosa (alfafa) com cordões de vegetação nativa. Foram avaliados indicadores físicos: textura, densidade do solo (BD), condutividade hidráulica não saturada (Ks), químicos: pH, matéria orgânica (MO) e biológicos: biomassa microbiana (MBC), integrados em um Índice de Qualidade do Solo (IQS) para comparar os efeitos dos manejos na recuperação do solo. A BD reduziu até 20% em TI e TIII, indicando menor compactação e melhor estrutura. A Ks aumentou até 150% nos três tratamentos, evidenciando maior condutividade e infiltração de água. O pH diminuiu significativamente em TI (de 8,88 para 8,05), enquanto a MO aumentou quase três vezes em TI e TIII. A MBC duplicou em todos os tratamentos, com destaque para TIII, que também apresentou maior equilíbrio microbiano (F:B = 0,467). O IQS, calculado em uma escala de 0 a 1, confirmou a recuperação do solo: TI = 0,70 (boa qualidade), TII = 0,44 (qualidade intermediária) e TIII = 0,97 (excelente qualidade), enquanto os testemunhos mantiveram valores abaixo de 0,30 (baixa qualidade). Esses resultados indicam que o manejo TIII foi o mais eficiente na restauração das propriedades físicas, químicas e biológicas, destacando-se como a estratégia mais sustentável para a recuperação de solos andinos degradados no Equador.

Selecione a modalidade do seu trabalho Resumo Simples

Autor

Paul Jimenez (UFLA)

Co-autores

Guadalupe Lòpez Castillo (Ciencias) JORGE FABIAN TROYA (UNIVERSIDAD TECNICA DE COTOPAXI) Larissa da Costa Brito (UFLA) Marx Leandro Naves Silva (UFLA) Paolo Chasi (Universidad Tecnica de Cotopaxi)

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