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Caracterização química da farinha de semente da Palmeira azul (Bismarckia Nobilis)

12 de nov. de 2025 13:30
1h 30m
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Avenida Norte - Lavrinhas, Lavras - MG, 37200-900
Resumo Expandido Ciência dos Alimentos 3º Dia

Descrição

Abstract. This study aimed to chemically characterize the seed flour of Bismarckia nobilis. The proximate composition, soluble solids, titratable acidity, pH, and phenolic compounds were determined using the Fast Blue method. The seed showed a yield of 29.25%, while the flour presented moisture content of 13.6%, ether extract of 10.2%, protein content of 7.46%, pH 5.64, and a high concentration of phenolic compounds (46,987.10 mg GAE/100 g). The results indicate that the seed flour has relevant nutritional and functional potential, suggesting its possible use as an alternative food ingredient. However, further studies are required to assess its stability and applicability in food products.
Keywords: Arecaceae; proximate composition; bioactive compounds; food utilization.

Resumo. Este trabalho teve como objetivo caracterizar quimicamente a farinha da semente de Bismarckia nobilis. Foram determinadas a composição centesimal, sólidos solúveis, acidez titulável, pH e compostos fenólicos pelo método Fast Blue. A semente apresentou rendimento de 29,25%, e a farinha, umidade de 13,6%, extrato etéreo de 10,2%, proteína de 7,46%, pH 5,64 e elevado teor de compostos fenólicos (46.987 mg EAG/100 g). Os resultados indicam que a farinha da semente apresenta potencial nutricional e funcional relevante, podendo ser explorada como ingrediente alimentar alternativo. No entanto, estudos complementares são necessários para avaliar sua estabilidade e aplicabilidade em produtos alimentícios.

Palavras-chave: Arecaceae; composição centesimal; compostos bioativos; aproveitamento alimentar.
1 Introdução
A família Arecaceae compreende um grupo amplo e diversificado de monocotiledôneas pantropicais, composto por cerca de 181 gêneros e aproximadamente 2.600 espécies. As espécies dessa família são naturalmente distribuídas em regiões tropicais e subtropicais do mundo, sendo componentes importantes das florestas tropicais. Em geral, são sensíveis à temperatura e apresentam tolerância limitada à geada, em grande parte devido à incapacidade de suas células entrarem em dormência fisiológica, à presença de um meristema apical solitário e à abundância de células de parênquima (Emilio et al., 2019; Reichgelt et al., 2018).
Entre as espécies pertencentes à família Arecaceae, destaca-se a Bismarckia nobilis, conhecida popularmente como palmeira-azul, palmeira-bismarckia ou palmeira-de-bismarck. Trata-se de uma palmeira originária de regiões tropicais e subtropicais, que pode atingir até 25 metros de altura e 30 a 45 cm de diâmetro, apresentando folhas grandes, em formato de leque, e floração na primavera (Meireles et al., 2024, Patro, 2020).
A palmeira-azul é amplamente valorizada no paisagismo devido à sua beleza exótica e porte escultural, sendo frequentemente utilizada por arquitetos e paisagistas na composição de ambientes. Mesmo em estágios jovens, já confere impacto visual marcante por sua copa elevada, sendo ideal para jardins amplos, contemporâneos ou tropicais. Além disso, apresenta elevada capacidade de adaptação a diferentes condições ambientais, tolerando tanto ambientes secos quanto úmidos, bem como episódios de geadas e fogo, dos quais consegue rebrotar (Kachhad et al., 2024; Lima et al., 2020, Patro, 2020).
O uso de espécies exóticas na arborização urbana é amplamente difundido. Entretanto, a introdução de plantas não nativas pode modificar as características dos ecossistemas locais, alterar paisagens naturais e contribuir para a perda de biodiversidade. Em projetos de paisagismo urbano, diversas espécies exóticas ou nativas são utilizadas, mas muitas vezes as condições climáticas não são ideais para seu pleno desenvolvimento. Nesse contexto, a palmeira-azul é uma alternativa amplamente empregada devido à sua resistência e fácil adaptação a diferentes tipos de solo e clima (Emilio et al., 2019; Oliveira et al., 2018).
Apesar de seu amplo uso ornamental, há escassez de estudos científicos sobre as características físico-químicas e o potencial de aproveitamento das diferentes frações da palmeira-azul, especialmente de suas sementes. Assim, este trabalho teve como objetivo caracterizar a composição física da semente e a composição físico-química da farinha obtida a partir da semente de Bismarckia nobilis.
2 Material e métodos
2.1 Matéria-prima e preparo da amostra
As sementes da palmeira-azul (Bismarckia nobilis) foram cedidas por um residente da cidade de Lavras, Minas Gerais, que cultivava a espécie com finalidade ornamental. O lote utilizado nas análises era composto por 82 sementes, totalizando 1,89 kg. As sementes foram lavados e sanitizados com solução de hipoclorito de sódio a 100 ppm durante 30 minutos para remoção de impurezas. Em seguida, o epicarpo e o mesocarpo foram removidos manualmente, e as sementes foram submetidas à secagem em estufa a 105 °C por 12 horas. Com o auxílio de uma prensa mecânica (Marconi, modelo MPH-15), o endocarpo foi separado das amêndoas. Posteriormente, as amêndoas foram trituradas em moinho de bancada (Tecnal, modelo TE-631/3) para obtenção da farinha, que foi armazenada em dessecador à temperatura ambiente até o momento das análises. Todas as análises da farinha da palmeira-azul foram realizadas em sextuplicata e os resultados foram expressos como média ± desvio padrão.
2.2 Rendimento
O peso das amostras foi determinado em balança analítica (Marte, modelo AD330). As sementes foram pesadas em lotes de dez unidades, e o peso médio foi obtido dividindo-se o peso total pelo número de sementes. E o percentual de rendimento da amostra após a remoção do pericarpo e mesocarpo calculado em relação a amostra integral.
2.3 Composição química
A composição química da farinha da semente foi determinada segundo metodologias descritas pela AOAC (2023) e pelo Instituto Adolfo Lutz (2008). O teor de umidade foi determinado por secagem em estufa a 105 °C até peso constante. O conteúdo proteico foi obtido pelo método de Kjeldahl, utilizando fator de conversão 6,25. Os lipídeos foram determinados por extração a quente em aparelho Soxhlet durante três horas. A fibra bruta foi quantificada pela diferença de massa de um cadinho de fundo poroso antes e após digestão ácida e secagem a 105 °C, enquanto as cinzas foram determinadas por incineração em mufla a 550 °C. O teor de sólidos solúveis foi determinado em refratômetro digital (AR 2000), sendo os resultados expressos em °Brix. Para essa análise, 3 g de farinha foram homogeneizadas em 15 mL de água destilada, utilizando-se cerca de 5 gotas do homogenato para leitura. O pH foi determinado em potenciômetro digital (Tecnal®, modelo TEC-07), calibrado com soluções tampão de pH 4,0 e 7,0, após homogeneização de 3 g de farinha em 30 mL de água destilada. A acidez titulável foi obtida pela titulação de 3 g de farinha diluídos em 50 mL de água destilada com solução de NaOH 0,1 N, conforme a AOAC (2023), sendo os resultados expressos em gramas de ácido cítrico por 100 g de amostra.
2.4 Extração e Determinação de Compostos Fenólicos - Método Fast Blue BB
A extração dos compostos fenólicos foi realizada com metanol 50% e acetona 70%, conforme apresentado por Santos et al. (2024). Cerca de 4,0 g de amostra foram misturados com 40 mL de metanol 50% e mantidos sob agitação por 30 minutos à temperatura ambiente, seguidos de 30 minutos em banho ultrassônico. O extrato foi filtrado em papel qualitativo e o resíduo submetido a nova extração com 40 mL de acetona 70%, sob as mesmas condições. Os filtrados foram combinados em balão volumétrico de 100 mL, completados com água destilada e armazenados sob refrigeração em frascos âmbar. A determinação do teor de compostos fenólicos totais seguiu a metodologia de Medina (2011), com o reagente Fast Blue BB. Uma alíquota de 1 mL do extrato foi diluída em balão volumétrico de 100 mL e, em tubos de ensaio, adicionaram-se 0,5 mL do extrato diluído, 0,5 mL de água destilada, 0,1 mL da solução de Fast Blue BB e, após homogeneização, 0,1 mL de NaOH. As amostras foram agitadas por 1 minuto e mantidas em ambiente escuro por 90 minutos. O branco foi preparado substituindo-se o extrato pelo solvente. Em seguida, 300 μL das amostras foram transferidos para microplacas, e as leituras foram realizadas em espectrofotômetro a 420 nm. O teor de fenólicos totais foi calculado a partir da curva padrão de ácido gálico, sendo os resultados expressos em miligramas de equivalentes de ácido gálico (EAG) por 100 g de amostra.
3 Resultados e discussão
As sementes de Bismarckia nobilis apresentaram rendimento médio de 29,25% de amêndoas, o que equivale a aproximadamente 6,74 ± 1,76 g de amêndoa por semente, considerando o peso médio individual de 23,04 ± 4,32 g. Esse rendimento é relevante, pois indica potencial de aproveitamento da semente, que geralmente é descartada após o uso ornamental da palmeira. A umidade é um parâmetro importante para a estabilidade microbiológica e química dos alimentos, influenciando diretamente a vida de prateleira (Cruz et al., 2025). A farinha obtida da amêndoa de palmeira-azul apresentou baixo teor de umidade (13,60 ± 0,77%), caracterizando-se como um produto estável e com maior durabilidade durante o armazenamento. De acordo com a legislação brasileira (Brasil, 2005), o limite máximo permitido para farinhas é de 15% de umidade, valor superior ao encontrado neste estudo, indicando que o produto atende aos padrões estabelecidos e possui baixo risco de deterioração.
O teor de lipídeos da farinha foi considerado elevado (10,17 ± 2,19%). Embora a legislação brasileira não estabeleça limites máximos para esse componente, alimentos com teores acima de 3 g de lipídeos totais por 100 g são classificados como de alto teor lipídico. Produtos com esse perfil estão mais suscetíveis à oxidação e, portanto, exigem condições adequadas de armazenamento, como baixa umidade, ausência de luz e temperatura controlada, para evitar rancificação (Geng, e Zhang 2023).
Em relação ao teor proteico, o valor encontrado enquadra a farinha da palmeira-azul como fonte de proteína (7,47 ± 0,49%), segundo a legislação brasileira (Brasil, 2005), que define o limite mínimo de 6 g por 100 g de alimento para essa classificação. Esse resultado indica que o produto apresenta potencial nutricional relevante, podendo contribuir para a formulação de alimentos enriquecidos.
O conteúdo de fibra bruta foi expressivo, com valor médio de 29,39 ± 1,86%, o que caracteriza a farinha como um alimento de alto teor de fibras, considerando a classificação de Mattos e Martins (2000), que definem alimentos ricos em fibras quando possuem mais de 4,4 g por 100 g. O alto valor pode estar relacionado à presença parcial da casca na amêndoa durante a moagem. Essa característica é positiva do ponto de vista nutricional, pois as fibras auxiliam no funcionamento intestinal, promovem saciedade e ajudam na regulação glicêmica e lipídica (Sousa et al., 2022).
O teor de cinzas foi 1,30 ± 0,01%, que representa o conteúdo mineral total, esteve dentro dos limites estabelecidos pela legislação brasileira (máximo de 6%), indicando adequada proporção de minerais. A composição mineral está diretamente relacionada à natureza da matéria-prima e às condições edafoclimáticas da região de cultivo, podendo refletir a presença de macro e microminerais importantes para a nutrição humana (Sultanbawa e Sultanbawa 2023).
A acidez titulável da farinha apresentou baixo valor (0,31 ± 0,01% de ácido cítrico), o que sugere boa estabilidade química e ausência de degradação significativa por processos fermentativos ou oxidativos. Esses resultados são semelhantes aos relatados para farinhas obtidas de outras espécies da família Arecaceae, como a pupunha (Bactris gasipaes), reforçando a boa qualidade da matéria-prima (Sousa et al., 2022). O valor de sólidos solúveis foi de 6,40 ± 0,68 °Brix, indicando baixa concentração de açúcares solúveis na farinha. Comparativamente, frutos tropicais frescos como tucumã (Astrocaryum vulgare) e uxi (Endopleura uchi) apresentam valores entre 9 e 10 °Brix. Essa diferença é esperada, uma vez que o processo de secagem e moagem reduz a fração líquida e concentra compostos não solúveis, tornando o produto final menos doce e mais adequado para formulações neutras ou salgadas (Aragão, 2013).
O pH médio de 5,64 ± 0,04 classifica a farinha como pouco ácida. Essa característica favorece a estabilidade química, mas também requer atenção ao armazenamento, pois alimentos com pH acima de 4,5 são mais suscetíveis ao desenvolvimento microbiano. Assim, recomenda-se conservar a farinha em ambientes higienizados e com controle de temperatura e umidade (Taiz et al., 2019).
O teor de compostos fenólicos totais determinado pelo método Fast Blue BB evidenciou a presença significativa desses compostos na farinha da semente de palmeira-azul (46,987 ± 4,796 mg EAG/100g). Embora não existam estudos prévios sobre essa espécie, resultados semelhantes foram relatados para sementes de outras palmeiras, como Butia odorata e Bactris gasipaes, nas quais os compostos fenólicos foram relacionados à defesa vegetal e à capacidade antioxidante (Baratto, 2016; Nazário et al. 2013). Esses compostos possuem importância funcional e podem contribuir para o potencial antioxidante da farinha, agregando valor nutricional e tecnológico ao produto.
4 Conclusão
As sementes de Bismarckia nobilis apresentaram bom rendimento e potencial de aproveitamento industrial. A farinha obtida mostrou umidade adequada, caráter levemente ácido, alto teor de lipídeos e foi classificada como fonte de proteína. Destacou-se também pelo elevado conteúdo de compostos fenólicos, indicando potencial funcional. No entanto, são necessários estudos complementares sobre estabilidade oxidativa, toxicidade e presença de compostos antinutricionais para confirmar sua segurança e aplicação alimentar.
Agradecimentos
Os autores agradecem o apoio financeiro das agências CAPES, CNPq e FAPEMIG.
Referências
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Selecione a modalidade do seu trabalho Resumo Expandido

Autor

Matheus de Souza Cruz (UFLA)

Co-autores

Elano Pinheiro Pereira (UFLA) Glauber Silva (UFLA) Hermanny Sousa (UFLA) Isadora Simão e souza Eduardo Valério de Barros Vilas Boas (UFLA)

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