Descrição
As nanofibras são consideradas materiais extremamente inovadores. Destacam-se pela sua grande área superficial, alta permeabilidade e propriedades físicas, mecânicas e químicas otimizadas, o que permite a sua aplicação em diversos campos. Este trabalho baseia-se na fabricação de nanofibras com ácido polilático (PLA), polianilina (PANI) e dióxido de titânio (Ti2O), com o objetivo de confeccionar sensores químicos para aplicações analíticas. Utiliza-se a técnica de fiação por sopro em solução (SBS), preparando-se soluções com 10% (m/V) de PLA, clorofórmio, anilina (a uma concentração de 1,93 mol L⁻¹, determinada pela curva de viscosidade com um Reômetro Compacto Modular MCR 102e Antoon Paar) e diferentes concentrações de dióxido de titânio. As soluções resultantes foram transferidas para uma seringa conectada a uma bomba de infusão horizontal que funciona a uma velocidade de 70 mL/h e uma pressão de gás de 2,0 bar. As nanofibras foram coletadas em um coletor plano utilizando substratos de vidro. Após a formação das nanofibras, foi realizada a polimerização in situ da anilina. Foram preparadas duas soluções, cada uma com 1,0 mol L⁻¹ de HCl e 0,13 mol L⁻¹ de persulfato de amônio (APS). É adicionado ácido dodecilbenzenossulfônico (DBSA) como dopante a uma das soluções. Em seguida, foram adicionados 50 µL de cada solução aos substratos durante 10 minutos e, posteriormente, lavados com água destilada. A caracterização das nanofibras resultantes inclui análise por espectrometria Raman com comprimento de onda de 785 nm, no qual foram identificadas as bandas características das substâncias utilizadas para a fiação, e microscopia eletrônica de varredura (MEV) futuramente.
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