10 – 14 de nov. de 2025
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Quantificação de pigmentos fotossintéticos em plantas de Ocimum basilicum var. purpurascens cultivadas sob malhas fotoconversoras

12 de nov. de 2025 13:30
1h 30m
Centro de Eventos (UFLA)

Centro de Eventos

UFLA

Avenida Norte - Lavrinhas, Lavras - MG, 37200-900
Resumo Simples Fitotecnia 3º Dia

Descrição

Ocimum basilicum var. purpurascens, conhecido como manjericão-roxo, é uma espécie ornamental, medicinal e com potencial uso como fonte de corante natural na indústria alimentícia. Considerando que a fotossíntese é essencial para a biossíntese de metabólitos secundários, como clorofilas e carotenóides, este estudo teve como objetivo quantificar esses pigmentos em plantas de manjericão-roxo submetidas a diferentes condições de luminosidade. Mudas foram obtidas através de sementes adquiridas comercialmente, as quais foram semeadas em bandeja de polietileno contendo substrato comercial Tropstrato Hortaliças HA® e mantidas em casa de vegetação sob irrigação por microaspersão até que atingissem 10 cm de altura e com 2 pares de folhas desenvolvidas. Em seguida, as mudas foram transplantadas para vasos de 10 litros utilizando como substrato uma mistura de solo:areia (2:1) e uma adubação química seguindo a recomendação de Malavolta. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (malhas fotoconversoras azul, preta, vermelha e pleno sol) e cinco repetições com cinco plantas por repetição, totalizando 100 vasos. A extração dos pigmentos seguiu a metodologia de Hiscox e Israelstam (1979), adaptada por Barnes et al. (1992), utilizando 0,05 g de tecido vegetal incubado em 10 mL de dimetilsulfóxido (DMSO) saturado com carbonato de cálcio (CaCO₃), em estufa a 65 °C por 24 horas. As absorbâncias das amostras foram lidas em espectrofotômetro. Análises estatísticas foram realizadas com o software SISVAR (Versão 5.8), e os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas através do teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Houve diferenças estatísticas significativas nos teores de pigmentos fotossintéticos entre as condições de cultivo sob pleno sol e as malhas fotoconversoras. A faixa de teores de clorofila a foi de 1,03 a 1,27 mg/g MF, de clorofila b de 0,72 a 1,19 mg/g MF e os carotenóides de 0,25 a 0,32 mg/g MF. Plantas cultivadas sob malha vermelha acumularam os teores máximos de pigmentos fotossintéticos. Conclui-se que a malha vermelha favorece a produção de pigmentos fotossintéticos em O. basilicum var. purpurascens.

Selecione a modalidade do seu trabalho Resumo Simples

Autor

Wesley Naves Tostes (UFLA)

Co-autores

Ana Caroline Batista da Silva (UFLA) Maria Eduarda Ferreira Souza (Universidade Federal de Lavras) Thayane Ferreira Miranda (UFLA) José Eduardo Brasil Pereira Pinto (UFLA) Suzan Kelly Vilela Bertolucci (UFLA)

Materiais de apresentação

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