Descrição
Palavras-chave: Coffea arabica, hibridação do cafeeiro, melhoramento genético.
A cafeicultura possui elevada relevância no contexto do agronegócio brasileiro, uma vez que o Brasil se destaca como o principal produtor e exportador mundial de café, consolidando-se como uma das mais importantes commodities agrícolas do país. Nesse cenário, o melhoramento genético do cafeeiro representa uma estratégia fundamental para o desenvolvimento de cultivares com características agronômicas superiores, incluindo maior produtividade, resistência a estresses bióticos e abióticos, e ampla adaptabilidade às condições edafoclimáticas das regiões produtoras. Assim, a avaliação do desempenho das plantas se faz necessário, na seleção destes genótipos mais adaptados e produtivos. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho avaliar a produtividade de progênies de cafeeiros, originadas do cruzamento entre os genitores Icatú e Catimor. O experimento foi implantado no Campo Experimental de Patrocínio (CEPC), em Fevereiro de 2019, com espaçamento de 3,5 metros nas entrelinhas e 0,70 metros entre plantas. Onde foram avaliadas 49 progênies, mais uma testemunha, a cultivar MGS Aranãs, totalizando 50 tratamentos, dispostos no delineamento em blocos casualizados com 3 repetições, perfazendo um total de 150 parcelas experimentais constituídas de oito plantas cada. Foram realizadas as avaliações de produtividade das safras 2021, 2022, 2023, 2024 e 2025 medindo a produção de cada parcela em litros, posteriormente, feito a conversão para produtividade (sacas/ha) de acordo com o rendimento. Os dados obtidos em cada safra foram utilizados para calcular a produtividade média das cinco safras, que foi submetida à análise de variância a 5% de probabilidade, quando verificada significância aplicou-se o teste de Scott Knott para o estudo das médias. Conforme os resultados analisados, foram observadas Diferenças significativas na produtividade média das progênies avaliadas. Em que as progênies 27-III-1, 29-III-6, 29-I-3, 29-IV-3, 4-II-6, 11-I-1, 25-II-5, 11-II-3, 29-II-2 e 29-II-5, obtiveram produtividade média entre 29,79 e 38,28 sacas por hectare, com destaque para as progênies 27-III-1 e 29-III-6 que alcançaram produtividade média a cima de 35 sacas por hectare e foram selecionadas e avançadas no programa de melhoramento. Demostrando a sua adaptabilidade na região de Patrocínio – MG.
Agradecimentos: Os autores agradecem o apoio financeiro das agências CAPES, CNPq, FAPEMIG, Consórcio Pesquisa Café e INCT-Café.
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