10 – 14 de nov. de 2025
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Correlação entre técnicas RIA e ECL na quantificação de progesterona em plasma bovino

11 de nov. de 2025 13:30
1h 30m
Centro de Eventos (UFLA)

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Avenida Norte - Lavrinhas, Lavras - MG, 37200-900
Resumo Simples Ciências Veterinárias 2º Dia

Descrição

O Radioimunoensaio (RIA) é um método amplamente utilizado para quantificar a concentração de progesterona (P4) no plasma ou soro de fêmeas bovinas. Metodologias que dispensam o uso da radioatividade, são empregadas com essa mesma finalidade. Entre elas, os Imunoensaios de Eletroquimioluminescência (ECL), destacam-se por permitir a detecção simultânea de múltiplos hormônios, reduzindo tempo de análise e custo de amostragem. Objetivou-se, correlacionar as concentrações de progesterona plasmáticas analisadas por essas duas técnicas. Utilizou-se trinta fêmeas bovinas (n=30), previamente ovariectomizados, distribuídas aleatoriamente em três grupos: G1 (Controle) - implante vaginal de silicone sem P4; G2 – implante vaginal contendo 1,0 g de P4; G3 – implante vaginal contendo 1,3 g de P4. Amostras de sangue foram coletadas imediatamente antes da inserção dos implantes e, posteriormente, às 12, 24, 48, 72, 96, 120, 144, 168, 192, 204 e 216 horas após tratamento. O plasma sanguíneo foi armazenado a -20 °C para análise. As amostras foram processadas por ambas as metodologias: RIA (kit Imunotech®, leitura em contador Gama Wizard 4.2 PerkinElmer) e ECL (Kit Elecsys Roche®, leitura simples no equipamento Hitachi Cobas E411). E os resultados, organizados em quartis com base nos valores obtidos pela RIA. A correlação entre os resultados dos métodos foi realizada utilizando o procedimento Proc corr do SAS (SAS® Studio), agrupando os dados por quartil e ponderando para grupo. Utilizando o aplicativo Cocor (comparing correlations) observou-se que os métodos demonstraram consistência (p <0,25) para análises de concentrações de P4 nos quartis 1 (1,5 a 7,7 ng/ml pelo RIA, r2 =0,71) e 2 (0,3 a 1,49 ng/ml pelo RIA, r2 =0,78). Entretanto, inconsistências (p <0,08) nas concentrações de P4 inferiores a 0,3ng/ml (quartil 3: r2 =0,45 e quartil 4: r2 =0,02), mensuradas pelo RIA. Na análise por grupos, ponderando pelo tempo decorrido da inserção dos implantes, observaram-se correlações mais robustas (teste Cocor, p <0,001) entre RIA e ECL, à medida que aumentou a concentração de progesterona no implante (em G1 r2 =0.05; G2: r2 =0,88; G3: r2 =0.95). Esses resultados indicam que ambos os métodos apresentam boa correlação para análise de progesterona em níveis a partir de 0,3 ng/ml, obtidos pelo RIA. Resultados de análises de amostras com concentrações conhecidas de progesterona agregarão informações relevantes às aqui apresentadas.

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Autores

Karine Oliveira (UFLA) Mariana Teran Silva (UFLA) Miller Pereira Palhão (UFLA)

Co-autor

Carlos Antônio Carvalho Fernandes (Biotran LTDA - Universidade de Alfenas)

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