Descrição
Os veterinários e zootecnistas focam na produção animal, mas os primeiros também atuam na área médica. Objetivou-se comparar conhecimento e atuação desses profissionais na equideocultura sobre Hiperparatireoidismo Nutricional Secundário (HNS), a “doença da cara inchada”. Aplicou-se um questionário online (24/04/19 a 17/05/21, CEP-11071319.5.0000.5148) com 32 perguntas sobre a formação dos profissionais cadastrados nos CRMVs, atuação profissional e características do HNS. Calculou-se um Índice de Avaliação do Conhecimento (IAC). Foi realizada análise descritiva e de associação por qui-quadrado e odds ratio, nível de significância p<0,05. Dos 63 respondentes, 67% são veterinários. A maioria (63%) dos profissionais são da Região Sudeste, onde há maior oferta educacional. Médicos veterinários têm nove vezes mais chance de terem estudado em instituições privadas, enquanto 91% dos zootecnistas formaram-se em instituições públicas. Há superioridade numérica de cursos privados em veterinária. Houve diferença significativa no IAC entre veterinários (Mediana=73) e zootecnistas (Mediana=59). Em 92% dos relatos, zootecnistas não acionaram os veterinários, que são responsáveis pelo diagnóstico e tratamento. A atuação do zootecnista está diretamente relacionada à prevenção do HNS, distúrbio metabólico nutricional. Observou-se baixa percepção sobre o HNS afetar outras espécies, uma lacuna crítica. Evidencia-se necessidade de ampliar e reforçar currículos de graduação, com interdisciplinaridade e multiprofissionalidade frente a doenças em múltiplas espécies.
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