Descrição
A conservação de seus recursos genéticos de diferentes espécies de café, como Coffea congensis, é estratégica para o desenvolvimento de novas cultivares. A criopreservação é uma alternativa segura, eficiente e economicamente viável para a preservação a longo prazo. O objetivo neste trabalho foi avaliar a viabilidade e a germinação de sementes submetidas a secagem até diferentes teores de água e crioarmazenadas em diferentes embalagens. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 4x3 (quatro teores de umidade, 17, 18, 19 e 20%) e três tratamentos (sem criopreservação, criopreservação em envelope de papel alumínio tri-foliolado com reaquecimento a 40 ºC por 2 min ou em tubo Falcon, 15 mL com reaquecimento a 60 ºC por 2 min), com quatro repetições. No teste de tetrazólio, cada repetição foi composta por 10 sementes, e no teste de germinação, por 25 sementes. As variáveis foram a viabilidade no teste de tetrazólio e a porcentagem de plântulas normais aos 30 dias após a semeadura, no teste de germinação. Os resultados foram submetidos à análise de variância e a comparação de médias ao teste de Scott-Knott (p > 0,05). As sementes secadas até 17% de teor de água e acondicionadas em envelopes de alumínio apresentaram maior viabilidade (63%). O percentual de plântulas normais variou conforme o grau de umidade e a embalagem, com maiores valores em 18% (46%) e 17% (43%) na embalagem de alumínio. Os teores de 19% e 20% reduziram drasticamente ou eliminaram a sobrevivência, especialmente em tubos Falcon. A criopreservação de C. congensis com 17% bu embaladas em alumínio proporciona melhor manutenção da qualidade fisiológica.
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