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Avaliação da Qualidade Fisiológica de Sementes de Café em Soluções Osmoprotetoras e Armazenamento a Frio

11 de nov. de 2025 13:30
1h 30m
Centro de Eventos (UFLA)

Centro de Eventos

UFLA

Avenida Norte - Lavrinhas, Lavras - MG, 37200-900
Resumo Simples Fitotecnia 2º Dia

Descrição

Palavras-chave: Semente de café, germinação, armazenamento.

Este trabalho apresenta resultados de uma pesquisa que teve o objetivo de avaliar a qualidade fisiológica de sementes de café (Coffea arabica L. e Coffea canephora Pierre) submetidas a diferentes métodos de armazenamento. O estudo buscou testar se o uso de uma solução osmoprotetora poderia prolongar a viabilidade e o vigor das sementes, em comparação com o método de armazenamento em câmara fria. Foram utilizadas sementes das cultivares de café arábica 'Catuaí IAC 99' e 'Topázio MG 1190', e da variedade 'Conilon LB1' de café robusta. As sementes foram armazenadas por 45, 90 e 180 dias em condições que incluem sacos de ráfia e plásticos em câmara fria e em uma solução patenteada, também em câmara fria, com três regimes de aeração. Após cada período de armazenamento, a qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio de testes de protrusão radicular e de germinação. A curto prazo, a solução osmoprotetora se mostrou mais eficaz que o armazenamento em câmara fria para as três cultivares. A médio prazo, a qualidade das sementes armazenadas em todas as soluções osmoprotetoras começou a declinar. A longo prazo, a porcentagem de protrusão radicular e germinação para as sementes em solução osmoprotetora foi praticamente zero para as cultivares Catuaí IAC 99 e Topázio MG 1190. O método de armazenamento em câmara fria, foi o único que conseguiu manter alguma viabilidade a longo prazo para todas as cultivares. Com isso, o estudo indica que a solução osmoprotetora é eficaz para manter a qualidade fisiológica de sementes de café por curtos períodos, superando o armazenamento tradicional em câmara fria. No entanto, para o armazenamento de médio e longo prazo, a solução não se mostrou viável. O método de câmara fria, apesar de ter uma taxa de declínio, foi o único que permitiu a sobrevivência das sementes por até 180 dias.

Agradecimentos: CAPES, CNPq e FAPEMIG, INCT-CAFÉ

Selecione a modalidade do seu trabalho Resumo Simples

Autor

Marina Castanheira (UFLA)

Co-autores

Mariana Carvalho Arriel (UFLA) Ana Maria Pereira Ribeiro William Alves Arantes (UFLA) Wanderley José Mantovani Bittencourt (UFLA) Heloisa Oliveira dos Santos (UFLA)

Materiais de apresentação

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