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Condutância estomática do milho sob diferentes estratégias de adubação nitrogenada e inoculação com Azospirillum brasilense

11 de nov. de 2025 13:30
1h 30m
Centro de Eventos (UFLA)

Centro de Eventos

UFLA

Avenida Norte - Lavrinhas, Lavras - MG, 37200-900
Resumo Simples Fitotecnia 2º Dia

Descrição

Considerar a variabilidade das lavouras e associar essa prática com microrganismos benéficos como o Azospirillum brasilense são práticas que visam evitar a perda de N nos sistemas de produção. Porém, os efeitos fisiológicos da interação planta, solo e microrganismo refletem como será a produtividade do cultivo. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi avaliar se a adubação nitrogenada associada com Azospirillum brasilense em três diferentes níveis (zero, método convencional - CFP e em taxa variada - VRN) afetam a condutância estomática (gsw) do milho em diferentes estágios de desenvolvimento. O estudo foi realizado em dois campos de produção comercial (Iron Horse e Midville) localizados no condado de Greene e Burke, Georgia, USA. O design experimental utilizado 2x3 parcelas subdivididas sendo a inoculação ou não de Azospirillum brasilense ABV5 e três métodos de adubação: zero, CFP e VRN. No tratamentos de VRN e CFP 30% do N utilizado na dose total (330 kg.ha⁻¹) foi aplicado na semeadura e o restante da dose próximo a V6 para CFP enquanto que para o VRN as doses foram calculadas seguindo a fórmula de Holland e Schepers (2013). A condutância estomática - gsw (mol m⁻² s⁻¹) foi medida com Li-COR LI-600 em três plantas por parcela. As coletas ocorreram aos 22, 27, 36, 47, 55, 61, 76 e 91 DAS em Iron Horse e aos 20, 28, 43, 59 e 79 DAS em Midville. Os resultados revelam que nos estádios iniciais de desenvolvimento da cultura altos valores de gsw acima de 0.28 mol m⁻² s⁻¹ foram observados para Iron Horse enquanto Midville apresentou valores variando de 0.15 a 0.23 mol m-2 s-1 seguidos de queda próximo ao florescimento (VT) de 30% entre os tratamentos. Além disso, o uso do biofertilizante para VRN aos 27, 61 e 76, CFP aos 27, 61, 76 e 91 e a dose zero aos 27, 61, 76 e 91 dias após a semeadura aumentou o gsw em até 10%. Combinação Azospirillum brasilense e VRN manteve a gsw comparável ao manejo CFP (330 kg.ha⁻¹), sugerindo maior eficiência do uso de N sem perda de desempenho fisiológico. A dinâmica temporal reforça que a gsw declina com o avanço dos estádios fenológico, ainda assim, a inoculação pode contribuir em momentos críticos, apoiando recomendações em taxa variada mais precisas e sustentáveis.

Selecione a modalidade do seu trabalho Resumo Simples

Autor

Thiago Orlando Costa Barboza (UFLA)

Co-autores

Matheus Ardigueri (University of Georgia) Octávio Pereira da Costa (UFLA) Girley Valdes Fernandez (UFLA) Lorena Lacerda (University of Georgia) Adão Felipe dos Santos (UFLA)

Materiais de apresentação

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