Descrição
Palavras-chave: hortelã-japonesa, membrana porosa, sacarose
A hortelã-japonesa (Mentha arvensis L., Lamiaceae) é uma espécie herbácea rizomatosa de relevância econômica devido ao óleo essencial rico em mentol. O estudo teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes sistemas de ventilação sobre o crescimento in vitro e a biossíntese de metabólitos voláteis da espécie. Segmentos nodais previamente estabelecidos foram cultivados em meio MS completo, sem adição de sacarose, em quatro tratamentos distintos: T1 (sem membrana porosa), T2 (uma membrana), T3 (duas membranas) e T4 (quatro membranas), cada um com cinco repetições. As variáveis analisadas incluíram biomassa seca de folhas, caules e raízes, comprimento da parte aérea, comprimento da raiz principal e número de brotos. Os resultados demonstraram que a ventilação natural proporcionada pelas membranas influenciou significativamente o crescimento e a produção de metabólitos secundários. O tratamento sem membrana favoreceu a síntese de pulegona, enquanto o sistema com quatro membranas induziu maiores concentrações de mentol, mentona e limoneno, além de promover maior biomassa e crescimento médio. Conclui-se que a utilização de quatro membranas porosas constitui a condição mais eficiente para otimizar simultaneamente o desenvolvimento e a produção de compostos de interesse comercial em M. arvensis cultivada in vitro.
Agradecimento: CAPES, CNPq e FAPEMIG.
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