Descrição
A cafeicultura enfrenta desafios significativos devido às condições climáticas adversas, especialmente os períodos prolongados de déficit hídrico em regiões produtoras. Com o objetivo de avaliar a eficiência fisiológica de 10 cultivares de Coffea arabica L., foi conduzido um experimento na casa de vegetação no Campo Experimental da EPAMIG, em Lavras-MG. Foram estabelecidos dois regimes hídricos: irrigado (com manutenção da irrigação) e sequeiro (com suspensão total da irrigação). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 10 × 2, com cinco repetições, totalizando 100 unidades experimentais. Foram realizadas avaliações das trocas gasosas com o IRGA em três períodos distintos: (I) antes da imposição do déficit hídrico; (II) durante o estresse hídrico (sequeiro), aos 13 dias após a suspensão da irrigação; e (III) após o retorno da irrigação, para verificar a recuperação das plantas. A taxa fotossintética líquida não apresentou diferenças entre cultivares no primeiro período; contudo, no segundo período observou-se diferença estatística significativa entre os regimes hídricos, com maiores valores para o irrigado e redução acentuada no sequeiro. No terceiro período, cinco dias após a reidratação, as cultivares Acauã Novo e Arara destacaram-se pela maior resiliência, apresentando taxas fotossintéticas semelhantes às do regime irrigado. De forma geral, verificou-se variabilidade entre as cultivares de Coffea arabica L., indicando diferentes estratégias de tolerância ao déficit hídrico.
Agradecimentos
Os autores agradecem o apoio financeiro da EPAMIG, CAPES, CNPq e FAPEMIG.
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