Descrição
Este estudo justifica-se pela escassez de dados pluviométricos nas localidades analisadas e pela necessidade de equações de chuvas intensas confiáveis, fundamentais para o planejamento hidrológico e para obras de controle de cheias. Foram analisadas as precipitações máximas diárias anuais em cinco localidades brasileiras: Estação Itamirim (Espinosa), Estação São Gonçalo (Montalvânia), Estação Miravânia (Manga), Estação Fazenda Samburá (São Roque de Minas) e Estação Fazenda Laranjeiras (Andrelândia), com base em dados históricos de 1961 1990 e 1991–2020, obtidos na plataforma Hidroweb da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). A análise estatística foi realizada no Microsoft Excel, e as séries históricas foram construídas no software R, seguindo metodologia baseada em Xavier et al. (2022). As distribuições de Gumbel e GEV (Generalized Extreme Value) foram ajustadas às séries históricas e avaliadas pelos testes de Kolmogorov Smirnov e Qui-quadrado. Embora ambas tenham apresentado bom ajuste pelo primeiro teste, apenas a GEV obteve valores de Qui-quadrado inferiores ao crítico em todos os casos, demonstrando maior consistência estatística, e foi adotada como base para a obtenção das equações de intensidade-duração-frequência (IDF), cujos parâmetros C, m, n e t₀ representam, respectivamente, a intensidade característica, o efeito do período de retorno, a atenuação com a duração e a correção para chuvas de curta duração. Essas equações são essenciais para o dimensionamento de sistemas de drenagem urbana e para o planejamento de medidas de mitigação de cheias.
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