Descrição
A hortelã-pimenta (Mentha piperita L.) é uma espécie medicinal da família Lamiaceae, rica em monoterpenos oxigenados, como o mentol, mentona e o mentofurano, composto importante para a indústria da perfumaria. A qualidade de luz na micropropagação pode auxiliar no aumento da produção de metabólitos secundários, já que os fotorreceptores regulam as rotas metabólicas das plantas. Objetivou-se avaliar o teor dos compostos voláteis de M. piperita L. quando cultivada in vitro em diferentes espectros. O experimento teve 6 tratamentos (luz) e 4 repetições. Segmentos nodais de 1 cm de comprimento provenientes de plântulas de Mentha piperita L. já estabelecidas in vitro foram inoculadas em tubos de ensaio com meio de cultivo MS. Os explantes ficaram na sala de crescimento sob luz LED branca, azul, vermelha, 50% azul: 50% vermelha, 70% azul: 30% vermelha e 30% azul: 70% vermelha, a temperatura de 25°C e fotoperíodo de 16h/8h. Após 30 dias, as folhas foram secas em estufa a 38 °C. Foram pesadas 30 mg de folhas secas, para análise por headspace em Cromatógrafo Gasoso/Espectrômetro de Massas (CG/MS) e os compostos identificados com base na literatura e banco de dados da biblioteca NIST. Os dados foram analisados pelo software SISVAR, aplicando o teste de Scott-Knott com a probabilidade de 5%. As maiores médias de mentofurano foram observadas em plântulas que cresceram sob LED branco (78,86%), vermelho (80,03%), 50%A:50%V (77,87%) e 30%A:70%V (78,45%). Enquanto que a pulegona é beneficiada pelo espectro azul (17,87%), 50%A:50%V (16,82%) e 30%V:70%A (18,14%). Conclui-se que plântulas de M. piperita L. micropropagadas podem ser uma fonte alternativa de matéria-prima para a indústria da perfumaria, devido à alta produção de mentofurano.
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