Descrição
A interação entre cronotipo, consumo alimentar e prática de atividade física tem despertado crescente interesse na pesquisa científica, em função do impacto desses fatores sobre a composição corporal e a saúde de forma geral. O presente estudo teve como objetivo verificar a influência do cronotipo sobre o consumo alimentar, a prática de atividade física, bem como seus impactos sobre o Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência da cintura (CC) e a composição corporal de adultos. Foram avaliados 53 voluntários, submetidos à aplicação dos seguintes instrumentos: Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ) para determinação do perfil cronotipo, o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) para avaliação do nível de atividade física e o Questionário de Frequência Alimentar (QFA) para estimativa do consumo alimentar. Os parâmetros antropométricos incluíram peso, altura, cálculo do IMC, CC e análise da composição corporal por bioimpedância elétrica. A análise de variância (ANOVA) mostrou que o peso, a CC e o percentual de gordura aumentaram progressivamente com o IMC (p<0,05). Indivíduos com baixo peso apresentaram menor frequência/intensidade de atividade física (p<0,05), enquanto aqueles com IMC eutrófico, com sobrepeso e obesidade não diferiram entre si (p>0,05). No consumo alimentar, os vespertinos apresentaram maior ingestão de carboidratos, gorduras saturadas e monoinsaturadas em comparação a matutinos (p<0,05). O consumo de magnésio foi maior nos indivíduos matutinos em relação aos vespertinos (p<0,05). Concluiu-se que embora o perfil cronotipo não tenha sido determinante para a classificação do IMC, observou-se que indivíduos vespertinos apresentam maior consumo de carboidratos e gordura saturada e monoinsaturada, o que pode representar um fator de risco para o desenvolvimento de excesso de peso ao longo do tempo. Além disso, o maior consumo de magnésio pode ser um fator protetor, associado à melhor regulação metabólica.
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