Descrição
Leandra Passarelli Castro e Souza¹, Cristina Maria Mendes Resende², Lívia Garcia Ferreira³
¹Departamento de Nutrição, Universidade Federal de Lavras (UFLA) Caixa Postal 3037 CEP 37200-900 – Lavras, MG – Brasil
² Departamento de Nutrição, Universidade Federal de Lavras (UFLA) Caixa Postal 3037 CEP 37200-900 – Lavras, MG – Brasil
³Departamento de Nutrição, Universidade Federal de Lavras (UFLA) Caixa Postal 3037 CEP 37200-900 – Lavras, MG – Brasil
leandra.souza3@estudante.ufla.br, cmariamendesr@gmail.com, livia.ferreira@ufla.br
Palavras-chave: Composição Corporal; Cirurgia Bariátrica; Prática Profissional.
Programa de Pós Graduação em Nutrição e Saúde, Universidade Federal de Lavras.
Introdução: A cirurgia bariátrica (CB) tem como consequência alterações na composição corporal (CC) de mulheres submetidas à mesma. Esses efeitos variam de acordo com os diferentes períodos de tempo pós-operatório, sendo pouco explorados principalmente em longo prazo. Objetivo: Avaliar a CC em mulheres de médio e longo prazo após a CB. Metodologia: Estudo transversal, realizado no Ambulatório Jenny Andrade de Faria, do Hospital das Clínicas/Universidade Federal de Minas Gerais, com mulheres acima de um ano de pós-operatório de CB. Foi realizada a medição da estatura, peso e análise de bioimpedância (BIA) para avaliação da CC (massa gorda (MG) e a massa livre de gordura (MLG) em kg e em percentual (MG(%) e MLG(%)). As participantes foram divididas em Grupo médio prazo (G1: 1 a 5 anos) e Grupo longo prazo (G2: >5 anos após a CB). Teste T de Student ou U de Mann–Whitney foram utilizados para comparação dos dados entre os grupos (p<0,05).Resultados: Foram analisadas 60 mulheres, com idade média 52,91±9,46 anos, mediana de 86 (57,75 – 141,5) meses de pós operatório, 95% submetidas à técnica cirúrgica de bypass gástrico em Y de Roux e índice de massa corporal (IMC) mediano de 35,41 (31,58-39,53) kg/m². O G2 (n=45) apresentou maior MG (kg) (39,70 (33,35-48,60) vs 27,90 (33,35-48,60)), maior MG (%) (43,52±4,52 vs 36,50±8,08) e menor MLG(%) (56,65±8,50 vs 63,59±8,08) em relação ao G1 (n=15) (p<0,05). Conclusão: Mulheres com longo prazo de pós-operatório (G2) apresentaram maior MG (kg e %) e menor MLG (%) em comparação com o médio prazo de pós-operatório (G1), sugerindo uma piora progressiva da CC ao longo do tempo após a CB. Isso reforça a necessidade de acompanhamento multiprofissional contínuo e a necessidade de mais estudos com pacientes de longo prazo pós-cirúrgico, visando compreender os mecanismos envolvidos nessas alterações e desenvolver estratégias para melhora da CC.
Agradecimentos
Os autores agradecem o apoio financeiro da agência CAPES.
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