Descrição
Com base em estudos de precipitações e chuvas intensas, podemos obter resultados significativos utilizados em avaliações de gestão dos recursos hídricos, bem como diagnósticos e prognósticos de áreas com grande potencial de urbanização e/ou com fortes incidências de desastres naturais. Devido à urbanização constante, o crescimento desenfreado -e desordenado- propicia precipitações com essas características, que provocam enchentes, desabamentos, danos à infraestrutura urbana e geram prejuízo aos usuários e órgãos públicos, que usufruem daquele espaço. Neste contexto, foram feitas análises de 05 (cinco) postos pluviais, em diferentes estados do Brasil (Bahia, Goiás, Minas Gerais e duas em São Paulo) para os períodos de 1961 a 1990 e 1991 a 2020, conforme dados obtidos de Xavier. Como metodologia para estas análises, foram utilizados dois métodos de distribuição, sendo Gumbel e GEV, e posteriormente ajustadas e analisadas segundo os testes de Kolmogorov-Smirnov e Qui-quadrado. A distribuição com melhor desempenho apresentado, foi utilizada para estimar os parâmetros da equação de chuvas intensas, com base nos tempos de retorno de 10, 20, 30, 50, 100, 500 e 1000 anos, obtendo assim uma análise mais assertiva. Ao final, foram obtidos os resultados das análises, indicando que as distribuições obtiveram os resultados satisfatórios em diferentes épocas dados os seus ajustes e, assim, gerando a equação de chuvas intensas para estas localidades.
Palavras-chave: urbanização desordenada, chuvas intensas, análise de distribuição.
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