10 – 14 de nov. de 2025
UFLA
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Miniestaquia em progênies de Cordia trichotoma (Vell.) Arrab. ex Steud.

11 de nov. de 2025 13:30
1h 30m
Centro de Eventos (UFLA)

Centro de Eventos

UFLA

Avenida Norte - Lavrinhas, Lavras - MG, 37200-900
Resumo Simples Engenharia Florestal 2º Dia

Descrição

A propagação de espécies florestais nativas via miniestaquia e a avaliação de progênies selecionadas a partir de matrizes superiores apresentam-se como ferramentas promissoras na produção de mudas a fim de garantir uniformidade genética e qualidade das plantas. Com isso, objetivou-se avaliar o potencial de propagação vegetativa de progênies de Cordia trichotoma via miniestaquia. A pesquisa foi desenvolvida no Viveiro Florestal da Univerisdade Federal de Lavras. As miniestacas foram obtidas a partir de minicepas, de origem seminal, de quatro progênies (P4, P12, P28 e P33). Foram coletadas miniestacas basais e apicais que apresentaram comprimento médio de 7 cm e, diâmetro médio da base de 2 mm, mantendo-se um par de folhas com redução de 50% da área foliar. As miniestacas passaram por tratamento com 2500 mg L-1 de ácido indol-3-butírico e posteriormente estaqueadas em tubetes de 55 cm³, preenchidos com substrato à base de 30% de substrato comercial, 20% de vermiculita e 50% de fibra de coco e, abrigadas em casa-de-vegetação (±27 ºC e ± UR ≥ 85%). O experimento foi instalado em DBC, com cinco repetições. Após 60 dias, foram avaliados os percentuais de sobrevivência e enraizamento das miniestacas. Os dados passaram pelos testes de Shapiro-Wilk e Barlet, pela ANOVA e posteriormente ao teste de Tukey. As progênies apresentaram percentual de sobrevivência acima de 58% (p>0,05). Em relação ao tipo de miniestaca, as basais apresentaram percentual médio de 85% sendo superior as apicais (44%). Para o percentual de enraizamento observou-se efeito significativo para interação entre progênies e o tipo de miniestaca. Analisando o percentual de miniestacas apicais enraizadas em função das progênies, observa-se que não houve diferença entre os valores obtidos. Já para miniestacas basais, o maior valor médio foi observado na progênie P28 com 15% de enraizamento, sendo esse valor superior aos valores observados para miniestacas apicais. Apesar do alto percentual de sobrevivência das miniestacas basais em comparação às apicais, os valores de enraizamento ainda se mantêm baixos para ambos os propágulos, indicando que a espécie apresenta limitações quanto ao uso da miniestaquia, sendo necessária a realização de novos testes, visando o aprimoramento das técnicas para elevar o percentual de enraizamento e otimizar a propagação vegetativa da espécie.

Selecione a modalidade do seu trabalho Resumo Simples

Autor

Adriene de Oliveira Bastos (UFLA)

Co-autores

Gabriel de Resende Baroni (UFLA) Carolina Rafaela Barroco Soares (UFLA) Beatriz Sousa Barbosa (UFLA) Liliam Coelho (UFLA) Lucas Amaral de Melo (UFLA)

Materiais de apresentação

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