Descrição
A crescente demanda energética têm impulsionado o desenvolvimento de materiais inteligentes capazes de armazenar e liberar energia térmica de forma eficiente. Entre as alternativas disponíveis, a utilização de materiais de mudança de fase (PCMs) incorporados em resíduos florestais tem se mostrado uma estratégia promissora para armazenamento de energia térmica, além de promover a valorização desses resíduos. Este estudo investigou o potencial da espécie Parkia spp. de reter o PCM em sua estrutura porosa após incorporação, bem como sua variação dimensional. Foram produzidos corpos de prova cúbicos com 1 cm de lado, as amostras foram pesadas, impregnadas com PCM Rubitherm RT 24 pelo método a vácuo e pesadas novamente. Em seguida, os corpos de prova foram levados para geladeira com temperatura de cerca de 5°C por uma hora e para estufa com temperatura de 45°C por mais uma hora. As dimensões para as três direções (radial, tangencial e longitudinal) foram aferidas com um medidor de espessura digital a cada 15 minutos. Os resultados indicaram que o potencial de retenção de PCM pela espécie foi em média de 170,86% da massa inicial das amostras e a maior variação dimensional observada foi de 0,32% na direção longitudinal, evidenciando a alta capacidade de incorporação de PCM pelas amostras de madeira e sua estabilidade dimensional. O estudo reforça o aproveitamento de resíduos florestais para o desenvolvimento de materiais sustentáveis e energeticamente eficientes alinhados com alguns dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pela Organização das Nações Unidas.
| Selecione a modalidade do seu trabalho | Resumo Simples |
|---|