10 – 14 de nov. de 2025
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Emulsões de óleo essencial de Eucalyptus citriodora Hook no cultivo in vitro de Bambusa vulgaris Schrad. Ex JC Wendl

11 de nov. de 2025 13:30
1h 30m
Centro de Eventos (UFLA)

Centro de Eventos

UFLA

Avenida Norte - Lavrinhas, Lavras - MG, 37200-900
Resumo Simples Biotecnologia Vegetal 2º Dia

Descrição

Considerando o potencial biotecnológico dos óleos essenciais, este estudo teve como objetivo selecionar a emulsão de óleo essencial (OE) de Eucalyptus citriodora mais favorável à sobrevivência de explantes de Bambusa vulgaris, durante o cultivo in vitro. Para isso, o estudo foi realizado no Laboratório de Cultivo in vitro de Espécies Florestais (UFLA), onde foram preparadas três emulsões de 100 mL contendo OE de E. citriodora nas proporções (v/v) 3:1, 3:2 e 3:3 (tween 80:OE). Para isolar o efeito, utilizou-se uma emulsão contendo apenas tween 80, completando o volume com água deionizada. Foi utilizado o meio de cultura MS semissólido suplementado com 30 g/L de sacarose, 6 g/L de ágar, 0,05 mg/L de ácido α-naftalenoacético (ANA) e 0,5 mg/L de 6-benzilaminopurina (BAP), com pH ajustado para 5,8. Após esterilização, em câmara de fluxo laminar, o meio foi fracionado em cinco erlenmeyers correspondentes aos tratamentos: T1 (controle, sem emulsão), T2 (Tween 80), T3 (3:1), T4 (3:2) e T5 (3:3). Cada erlenmeyer recebeu 2,0 mg/L de sua respectiva emulsão, e posteriormente cada erlenmeyer teve seu meio vertido em tubos de ensaio (10mL de meio para cada tubo). Foram utilizados 15 explantes de B. vulgaris por tratamento, obtidos a partir de brotações secundárias de mudas clonais mantidas em Viveiro Florestal da Universidade Federal de Lavras. Após a assepsia, os explantes (segmento nodal) foram inoculados e mantidos em sala de crescimento a 24 ± 1 °C, fotoperíodo de 16 h e iluminação por LED branca, durante 21 dias. Após o tempo de experimentação, foram avaliados os parâmetros de vigor, oxidação, contaminação, número e comprimento de brotos, número de folhas e sobrevivência. A maior sobrevivência ocorreu em T3 (80,0%), seguida de T2 (77,7%) e T1 (73,3%), enquanto T5 (60,0%) e T4 (53,3%) apresentaram os menores resultados. A emulsão 3:1 foi a mais favorável, visto que esta contribuiu para o estabelecimento in vitro dos explantes de B. vulgaris.

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Autor

Julie Kennya de Lima Ferreira (UFLA)

Co-autores

Carolina Rafaela Barroco Soares (UFLA) Douglas Machado leite (UFLA) Gilvano Ebling Brondani (UFLA)

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