Descrição
Palavras-chave: plantas daninhas; levantamento fitossociológico; Rubus spp.; manejo cultural.
A amoreira-preta ‘Tupy’ possui relevância socioeconômica no Sul de Minas Gerais devido à alta produtividade e qualidade dos frutos. Entretanto, o manejo enfrenta dificuldades com plantas daninhas, que competem por recursos e dificultam a colheita. A correta identificação dessas espécies é fundamental para compreender seu ciclo e adotar estratégias de controle adequadas.
Este trabalho teve como objetivo identificar e quantificar plantas espontâneas no cultivo da amoreira-preta ‘Tupy’, avaliando parâmetros fitossociológicos como frequência, densidade, dominância e Índice de Valor de Importância. O estudo foi realizado em pomar implantado em 2022, no setor de Fruticultura da Universidade Federal de Lavras, utilizando o método do quadrado inventário em oito linhas de cultivo. Foram identificadas 12 espécies, sendo a Brachiaria a mais frequente e competitiva, com os maiores valores em todos os parâmetros analisados. As demais espécies registradas apresentaram baixa representatividade, destacando-se apenas angiquinho, apaga-fogo/periquito/mangericão, alosna branca e buva, que contribuíram de forma secundária para a comunidade. Conclui-se que a flora espontânea no pomar de amoreira-preta ‘Tupy’ é marcada pela forte dominância da Brachiaria, evidenciando a necessidade de práticas de manejo específicas para reduzir a competição e facilitar a colheita.
Agradecimentos
Os autores agradecem o apoio financeiro das agências PIBIC/UFLA, CNPQ.
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