10 – 14 de nov. de 2025
UFLA
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Síntese de proteína em batata-doce in vitro sob diferentes intensidades luminosas

12 de nov. de 2025 13:30
1h 30m
Centro de Eventos (UFLA)

Centro de Eventos

UFLA

Avenida Norte - Lavrinhas, Lavras - MG, 37200-900
Resumo Simples Fitotecnia 3º Dia

Descrição

A batata-doce (Ipomoea batatas (Lam). L) é uma cultura de relevância agronômica e biotecnológica, utilizada em melhoramento genético e propagação clonal. O cultivo in vitro destaca-se pela produção de plantas sadias e alta capacidade de multiplicação num pequeno espaço e tempo. Objetivou-se avaliar o conteúdo de proteínas totais em plantas de batata-doce cultivadas in vitro sob diferentes intensidades luminosas. Os segmentos nodais até o terceiro nó com aproximadamente 1 cm, foram obtidos de plantas matrizes mantidas em casa de vegetação do Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais e Plantas Medicinais da UFLA. Segmentos nodais até o terceiro nó, sem folhas, foram cultivados em meio MS contendo 30 g L⁻¹ de sacarose, 5,5 g L⁻¹ de ágar, pH 5,7 ± 0,1. Os explantes foram cultivados sob diferentes intensidades luminosas em sala de crescimento à temperatura de 26 ± 1 °C e fotoperíodo de 16/8 horas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), com 5 tratamentos (26, 51, 69, 94 e 130 µmol m⁻² s⁻¹), 4 repetições e 7 plântulas por repetição, totalizando 140 plântulas. Após 60 dias de cultivo, as folhas foram excisadas, desidratadas em estufa de circulação forçada de ar a 65 °C até peso constante. Para extração proteica, 20 mg do pó das folhas foram lavados com etanol 100%, solubilizados em NaOH e incubados em banho-maria, com posterior centrifugação. O sobrenadante obtido foi utilizado para a quantificação das proteínas solúveis totais pelo método de Bradford, com leituras a 595 nm. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Scott-Knott a 5% de probabilidade. Os tratamentos diferiram significativamente entre si, sendo que a intensidade luminosa de 130 µmol m⁻² s⁻¹ resultou no maior acúmulo de proteínas (5,78 mg), valor estatisticamente superior ao obtido sob 94 µmol m⁻² s⁻¹ (3,93 mg) e aos demais níveis avaliados. Conclui-se que a intensidade luminosa de 130 µmol m⁻² s⁻¹ foi a mais eficaz para estimular a síntese proteica em batata-doce cultivada in vitro, indicando que níveis elevados de luz potencializam o metabolismo proteico e favorecem o vigor das mudas produzidas.

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Autores

Nilza Alcina Manuel Muale (UFLA) Vitor de Laia Nascimento (UFLA) Flávio Juízo Alberto (UFLA) Lurdeslaine Faria Teixeira (UFLA) Suzan Kelly Vilela Bertolucci (UFLA) José Eduardo Brasil Pereira Pinto (UFLA)

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