10 – 14 de nov. de 2025
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INFLUÊNCIA DE SELÊNIO E IODO NO TEOR DE CLOROFILA DE FOLHAS DE AMOREIRA-PRETA

10 de nov. de 2025 13:30
1h 30m
Centro de Eventos (UFLA)

Centro de Eventos

UFLA

Avenida Norte - Lavrinhas, Lavras - MG, 37200-900
Resumo Simples Fitotecnia 1º Dia

Descrição

A amoreira-preta (Rubus spp.) é uma frutífera de elevado valor nutricional, cuja produção pode ser afetada por estresses ambientais, especialmente em regiões subtropicais. A biofortificação agronômica com selênio (Se) e iodo (I) tem se mostrado uma estratégia promissora para melhorar a fisiologia vegetal, contribuindo para a manutenção e o aumento do teor de clorofila, maior eficiência fotossintética e melhor desempenho produtivo. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da biofortificação agronômica, por meio da aplicação foliar de fertilizantes enriquecidos com Se e I, sobre a atividade fotossintética de plantas de amoreira-preta. O experimento foi conduzido no Setor de Fruticultura da Universidade Federal de Lavras, em Lavras–MG, com delineamento em blocos casualizados, quatro repetições e sete plantas por parcela. Os tratamentos aplicados foram: T1 – controle; T2 – Nutriduo; T3 – Nutriduo + Iodo; T4 – Iodo; T5 – Fisium + Iodo; T6 – Fisium. A aplicação foliar ocorreu quando aproximadamente 50% das flores estavam abertas. Dez dias após, foram avaliados os teores de clorofila (a, b, total e razão a/b), com auxílio do aparelho medidor de índice de clorofila ClorofiLOG. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o software SISVAR®. Os resultados indicaram que a aplicação de fertilizantes enriquecidos com Se e I influenciou o acúmulo de pigmentos fotossintéticos em plantas de amoreira-preta. O tratamento com Fisium (T6) promoveu os maiores teores de clorofila a e total, já os tratamentos compostos por Iodo (T4) e Fisium + Iodo (T5), obtiveram resultados inferiores aos demais tratamentos. Não houve diferença estatística nos teor de clorofila b e a razão a/b. Esses achados sugerem que o Fisium (T6) contribuiu para melhorar a eficiência fotossintética sem alterar o equilíbrio entre os fotossistemas, favorecendo a adaptação fisiológica da cultura. Conclui-se que para se obter maiores teores de clorofila a e total, a aplicação foliar com o tratamento Fisium (T6) é recomendada.
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Palavras-chave: Rubus idaeus, atividade fotossintética, fertilização foliar.

Agradecimentos
Os autores agradecem o apoio financeiro das agências PIBIC/UFLA, CNPq (Processo 403040/2023-0), FAPEMIG (APQ-02264-18 e APQ-03781-22) e INCT Segurança de Solo e Alimento (Processo 406577/2022-6).

Selecione a modalidade do seu trabalho Resumo Simples

Autor

Fabiano Luis de Sousa Ramos Filho (UFLA)

Co-autores

Carlos Henrique Milagres Ribeiro (UFLA) Gustavo Aissum (UFLA) Gustavo Silva Freire (UFLA) Monalisa Gomes Barbosa (UFLA) Rafael Pio (UFLA)

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