10 – 14 de nov. de 2025
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Taxa de resfriamento do sistema de carbonização fornos-fornalha para produção de carvão vegetal a partir de resíduos do manejo florestal na Amazônia

10 de nov. de 2025 13:30
1h 30m
Centro de Eventos (UFLA)

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Avenida Norte - Lavrinhas, Lavras - MG, 37200-900
Resumo Simples Ciência e Tecnologia da Madeira 1º Dia

Descrição

Palavras-chave: Ciclo de carbonização; Sustentabilidade; Biorredutor

Os resíduos lenhosos do manejo florestal na Amazônia são alternativas renováveis para o fornecimento de energia para as indústrias da região. Este material pode ser queimado diretamente para secagem de grãos e produção de cerâmica ou convertido em carvão vegetal, importante redutor para a indústria siderúrgica brasileira. A produção de carvão vegetal na Amazônia ainda é realizada de maneira rudimentar, sem controle adequado da carbonização. Aspectos tecnológicos como o tempo de carbonização e resfriamento do forno afetam a produção mensal da carvoaria. O resfriamento deve ser realizado de maneira adequada, evitando incêndios na abertura do forno. Este estudo teve o objetivo de avaliar a taxa de resfriamento do sistema fornos-fornalha na região amazônica. O estudo foi realizado na região sudeste do Pará, entre os meses de setembro e novembro de 2024. Para produção do carvão vegetal, os resíduos do manejo florestal foram segregados em madeira de baixa (MB) e alta densidade (MA). Foi feita uma carbonização para cada classe de densidade. A temperatura na fase de resfriamento foi avaliada a partir de termopares inseridos no forno em diferentes posições. A massa de carvão produzida no forno MB foi de 960 kg. No forno MA foram produzidos 2032 kg de carvão vegetal. O resfriamento foi avaliado até temperaturas abaixo de 50ºC. O tempo de resfriamento variou entre 87 horas e 90 horas para o forno com madeira de baixa densidade e alta densidade, respectivamente. A taxa de resfriamento dos fornos foi de 3,70ºC/h para os fornos de madeira de alta densidade e 3,48ºC/h para os fornos com madeira de baixa densidade. O resfriamento tem comportamento exponencial, com taxas maiores de perda de temperatura até cerca de 130ºC. Até essa temperatura a taxa média foi de cerca de 10,29ºC/h, variando entre 9,03ºC/h (MA) e 11,55ºC/h (MB). Entre 130ºC e 50ºC, a taxa de resfriamento foi de 1,17ºC/h (MA) e 0,97ºC/h (MB). A massa de carvão vegetal contida parece não afetar significativamente o resfriamento, independente da matéria-prima de origem.

Agradecimentos
Os autores agradecem o apoio financeiro do CNPq (processos 406053/2022-7 e 350017/2023-9), Grupo Keilla, UFLA e UFRA.

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Autores

Elvis Vieira dos Santos (UFLA) Thiago de Paula Protásio (UFLA)

Co-autores

Genilson Maia Corrêa (UFLA) Iago Sereno (UFLA) Irinaldo França Pimentel da Silva (UFLA) Larissa Gonçalves Moraes (UFLA) Michael Douglas Roque Lima (Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão) Murilo Oliveira (Universidade Federal Rural da Amazônia) Patricia dos Santos (UFLA) Samara Teixeira da Silva (Universidade Federal Rural da Amazônia) Valdenia Medeiros de Araújo (UFLA) Paulo Fernando Trugilho (UFLA)

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