Descrição
A Mentha arvensis L., apresenta grande importância econômica no Brasil devido à produção de óleo essencial rico em mentol, utilizado nas indústrias farmacêutica, alimentícia e cosmética. A propagação convencional por estacas é limitada, resultando em baixa taxa de multiplicação e risco de disseminação de patógenos. Nesse contexto, o cultivo in vitro permite o desenvolvimento de mudas com crescimento uniforme e maior vigor, essenciais para a obtenção de plantas saudáveis e robustas. Entre os fatores que influenciam o desenvolvimento das mudas in vitro, a qualidade espectral da luz exerce papel determinante, afetando o crescimento radicular e o acúmulo de biomassa do caule. Diferentes comprimentos de onda modulam processos fisiológicos e morfogenéticos, impactando diretamente o vigor e o tamanho das mudas. O presente estudo objetivou avaliar o efeito da qualidade da luz sobre o crescimento de segmentos nodais de Mentha arvensis. Explantes de 1 cm foram cultivados em condições controladas, sob cinco tratamentos de luz (vermelho, azul, 70% vermelho:30% azul, 30% vermelho:70% azul e branco) e cinco repetições, mantendo temperatura de 26 ± 1 °C, fotoperíodo de 16 h de luz/8 h de escuro e intensidade de 39 µmol m⁻² s⁻¹.Após 40 dias, foram avaliados o comprimento da raiz e a biomassa seca do caule. A luz vermelha destacou-se em ambas as variáveis, com médias de 7,38 cm para comprimento da raiz e 6,71 mg para biomassa seca do caule, indicando maior crescimento radicular e acúmulo de biomassa. Conclui-se que a luz vermelha é a mais eficiente para estimular o desenvolvimento radicular e o aumento da biomassa do caule em mudas de Mentha arvensis, evidenciando a importância da qualidade espectral da luz para promover o crescimento vigoroso e saudável das plantas durante a fase in vitro.
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