Descrição
O trabalho examinou a concepção kantiana da imaginação e do sublime,
destacando suas implicações para a estética e para a constituição da subjetividade. O objetivo foi analisar o papel da imaginação na Crítica da Faculdade do Juízo, investigando como Kant diferenciou o sublime do belo e como articulou a tensão entre razão e sensibilidade. O problema norteador da investigação foi: “Qual foi a função da imaginação na experiência do sublime e de que modo está contribuiu para elucidar a
relação entre razão e sensibilidade?” A experiência estética, em Kant, não se limitou à contemplação harmônica do belo, vinculada ao livre jogo entre imaginação e entendimento. O belo, segundo Kant, expressou a harmonia entre imaginação e entendimento, proporcionando prazer desinteressado e universalizável. Por outro lado, o sublime evidenciou os limites da imaginação diante das ideias da razão, constituindo uma categoria que desafiou as capacidades da imaginação ao confrontá-la cotais ideias. O sublime envolveu uma experiência paradoxal, marcada pela combinação de angústia e admiração diante do ilimitado. Nessa dinâmica, a imaginação desempenhou um papel central como faculdade mediadora, revelando tanto os limites da sensibilidade quanto a abertura para o suprassensível. O artigo desenvolveu-se em três eixos principais: (i) a
análise da concepção kantiana de estética, beleza e sublime; (ii) a reflexão sobre a função da imaginação e do entendimento na experiência estética; e (iii) a relação entre arte, gênio e liberdade criadora. A abordagem foi bibliográfica e hermenêutica, centrada na leitura crítica da Crítica da Faculdade do Juízo (2026) e em comentadores contemporâneos. Diante disso, o estudo contribuiu para a compreensão da experiência estética e de sua relevância não apenas para a filosofia, mas também para a psicologia, a literatura e as artes.
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