Descrição
As perdas de carga localizadas se referem àquelas que ocorrem em acessórios das tubulações, e implicam em turbulência extra e dissipação de energia. Podem ser quantificadas pelo coeficiente adimensional “K”, que depende da geometria, do número de Reynolds (Re), da rugosidade e a velocidade do escoamento. O objetivo deste estudo foi determinar o coeficiente “K” em conexões hidráulicas de um sistema de condutos forçados de cobre. O ensaio foi conduzido no Laboratório de Hidráulica da UFLA, utilizando o módulo didático MF1000, com duas bombas centrífugas idênticas e tubulações de PVC e cobre, que operaram em série. A coleta dos dados foi realizada para as seguintes conexões: curva de 90°, joelho de 45° e tê de passagem lateral. O diâmetro interno era de 0,0139 m. A vazão foi medida utilizando método volumétrico e a perda de carga foi estimada com base na diferença entre as pressões de entrada e saída em cada conexão, ambas em diferentes condições experimentais com quatro repetições. Os dados obtidos foram analisados em função da velocidade de escoamento e do número de Reynolds (Re). Os resultados indicaram que a curva de 90° apresentou menor valor médio de “K” de 0,58, porém com alta dispersão e fraco ajuste em relação ao Re e a velocidade de escoamento; o joelho de 45° apresentou valor de “K" médio de 0,97, com menor dispersão e ajuste moderado de R2 (0,4477) com tendência decrescente à medida que a velocidade de escoamento e o número de Re aumentaram; o tê de passagem lateral registrou o maior “K” médio de 1,04 e o melhor ajuste de R2 (0,7103). Conclui-se que o coeficiente de perda de carga localizada é dependente do número de Reynolds para menores velocidades de escoamento e da geometria do acessório. Observou-se também que os valores de "K" diminuem com o aumento do número de Reynolds e da velocidade de escoamento tendendo à estabilização.
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