10 – 14 de nov. de 2025
UFLA
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Paraconiothyrium sp. NO CONTROLE DO CRESTAMENTO BACTERIANO EM FEIJÃO

12 de nov. de 2025 13:30
1h 30m
Centro de Eventos (UFLA)

Centro de Eventos

UFLA

Avenida Norte - Lavrinhas, Lavras - MG, 37200-900
Resumo Simples Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares 3º Dia

Descrição

O feijão (Phaseolus vulgaris) é amplamente cultivado por seu valor econômico e nutricional. Embora seu potencial terapêutico seja pouco explorado, ele contém compostos bioativos associados a efeitos terapêuticos, como controle da glicemia, redução de triglicerídeos e colesterol, atividades antioxidantes, nefroprotetoras e antitumorais. Para fins medicinais, seu cultivo requer práticas que assegurem a segurança terapêutica. Entretanto, a cultura é afetada por doenças como o crestamento bacteriano comum, causado por Xanthomonas phaseoli pv. phaseoli. Nesse contexto, fungos endofíticos como os do gênero Paraconiothyrium podem representar uma alternativa sustentável para o manejo da doença. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos isolados de Paraconiothyrium na severidade do crestamento bacteriano em feijão. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizado com 10 repetições, em câmara de crescimento vegetal sob temperatura de 25 °C, com fotoperíodo de 12 h de luz e 12 h de escuro. Cinco isolados pertencentes a P. cyclothyrioides e P. estuarinum foram cultivados e uma suspensão das hifas e aplicados via tratamento de sementes em plantas posteriormente inoculadas com o patógeno. Foram utilizadas duas testemunhas: uma absoluta (sem inoculação do patógeno) e uma inoculada. A severidade da doença foi avaliada 15 dias após a inoculação pela escala de Schoonhoven e Pastor-Corrales (1991), com variação de 1-9. As plantas sem o fungo e inoculadas com a bactéria patogênica (Testemunha) apresentaram elevada severidade nos sintomas da doença, com valor médio de 9,0, com lesões coalescentes e intensa desfolha. Plantas associadas a Paraconiothyrium exibiram níveis significativamente menores de severidade, com médias entre 2,6 e 3,5, que corresponde a sintomas leves. Os resultados evidenciam o potencial de Paraconiothyrium no controle do crestamento bacteriano, oferecendo uma alternativa sustentável ao manejo químico e contribuindo para a segurança terapêutica do feijão.

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Autores

Aline Norberto Ferreira Andrêssa Cardozo de Almeida (UFLA) Sarah da Silva Costa Guimarães (UFLA) Fernanda de Araújo Carneiro Patricia Cardoso (UFLA)

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