Descrição
A intensidade luminosa constitui um dos principais reguladores do desenvolvimento vegetal, influenciando processos fotossintéticos, plasticidade morfológica e a distribuição de fotoassimilados entre órgãos. Esse conhecimento é estratégico para aprimorar sistemas de produção de mudas e manejo em ambientes controlados. O presente estudo investigou os efeitos de cinco intensidades luminosas (28, 51, 69, 94 e 130 µmol m⁻² s⁻¹), moduladas pelo número de lâmpadas, sobre parâmetros de crescimento e partição de biomassa em plântulas cultivadas sob condições controladas. O delineamento foi inteiramente casualizado, avaliando-se o comprimento da parte aérea (CPA), comprimento da raiz (CR) e biomassa seca (caule, folhas, raiz e total). Os resultados revelaram que a menor intensidade (28 µmol m⁻² s⁻¹) promoveu maior alongamento da parte aérea (8,08 cm), caracterizando resposta adaptativa ao sombreamento, mas associada abaixo acúmulo de biomassa. Em contraste, a intensidade intermediária (94 µmol m⁻² s⁻¹) destacou-se com maior biomassa seca total (0,107 g) e foliar (0,070 g), refletindo um balanço favorável entre crescimento e acúmulo de massa. Já a intensidade mais elevada (130 µmol m⁻² s⁻¹) não incrementou significativamente a biomassa em relação ao tratamento intermediário, sugerindo limiar de saturação luminosa. Conclui-se que a intensidade luminosa modula de forma decisiva a estratégia de crescimento e a partição de biomassa em plântulas, sendo a faixa intermediária mais eficiente para a obtenção de mudas vigorosas e equilibradas. Tais achados fornecem subsídios práticos para otimização de protocolos em ambientes protegidos e apontam caminhos para futuras aplicações em horticultura e melhoramento de sistemas de produção de mudas.
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