Descrição
A alimentação de frangos de corte no Brasil é baseada principalmente em milho e farelo de soja, ingredientes que fornecem nutrientes essenciais, mas apresentam compostos antinutricionais como o ácido fítico. Esse composto reduz a disponibilidade de fósforo, aminoácidos e minerais, pois não é bem digerido por aves. A suplementação com fitase é utilizada para hidrolisar o fitato, melhorando o aproveitamento dos nutrientes e reduzindo a necessidade de fontes minerais inorgânicas. Neste estudo, foram avaliados 216 frangos de corte Cobb 500 em delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos organizados em esquema fatorial 2x3: duas dietas (milho e farelo de soja; farinha de carne e ossos) e três níveis de fitase (500, 1000 e 1500 FTU/kg). As aves foram criadas dos 14 aos 23 dias de idade e submetidas à coleta total de excretas para determinação da energia metabolizável aparente (EMA) e corrigida para balanço de nitrogênio (EMAn). Os dados foram analisados por ANOVA, e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância, utilizando o software R (v.3.5.1). Os resultados mostraram que não houve efeito significativo (P>0,05) das doses de fitase sobre a EMA e a EMAn. As médias obtidas variaram de 3259 a 3351 kcal/kg para EMA e de 3089 a 3173 kcal/kg para EMAn, sem diferenças estatísticas entre os níveis de inclusão da enzima. Conclui-se que a suplementação ideal é de 500 FTU/kg, quantidade suficiente para otimizar o metabolismo energético de frangos de corte, sem necessidade de doses mais altas. Esse resultado reforça a importância do uso racional da enzima, permitindo redução de custos na formulação de rações sem comprometer o desempenho das aves.
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