10 – 14 de nov. de 2025
UFLA
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Lignina de bagaço de cana-de- açúcar como aditivo fotoprotetor na formulação de vernizes

10 de nov. de 2025 13:30
1h 30m
Centro de Eventos (UFLA)

Centro de Eventos

UFLA

Avenida Norte - Lavrinhas, Lavras - MG, 37200-900
Resumo Simples Ciência e Tecnologia da Madeira 1º Dia

Descrição

Palavras-chave: Proteção UV; resíduo agroindustrial; revestimentos; E2G.

A demanda por materiais sustentáveis tem fomentado o desenvolvimento de alternativas naturais aos aditivos sintéticos presentes em formulações de vernizes para madeira com proteção UV. Geralmente esses aditivos são derivados do petróleo e contêm compostos tóxicos, prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Uma opção seria o uso da lignina, composto polifenólico abundante, coproduto da indústria de papel e celulose e, mais recentemente, da produção de etanol de segunda geração (E2G). Esse polímero natural destaca-se por sua capacidade de absorção da radiação ultravioleta (UV), além de propriedades antimicrobianas e antioxidantes. Este trabalho tem como objetivo avaliar o potencial da lignina do bagaço e cana-de-açúcar, proveniente do resíduo da produção de E2G, como aditivo natural e de fonte renovável, em formulações de vernizes com propriedades fotoprotetoras. A lignina será extraída do resíduo do E2G e, em seguida, serão preparadas a nanopartículas de lignina pelo método botton-up. Ambas as formas, original e nanopartículas, serão incorporadas a uma base de verniz comercial sem aditivos. Serão preparadas formulações contendo: verniz comercial sem aditivos UV, verniz com aditivos sintéticos comerciais, verniz com lignina original e vernizes com nanopartículas de lignina em diferentes concentrações. A lignina original e as nanopartículas de lignina serão caracterizadas utilizando-se técnicas como: Espectroscopia na Região do Infravermelho (FTIR), Espalhamento Dinâmico de Luz (DLS) e Potencial Zeta (ζ), Análise Termogravimétrica (TGA e DTG), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). As propriedades ópticas e de cor dos revestimentos serão determinadas por Espectroscopia na Região do UV-Visível e colorimetria, visando avaliar a eficácia da lignina como filtro UV. Espera-se que os revestimentos contendo nanopartículas de lignina apresentem desempenho superior na proteção contra a degradação induzida pela radiação UV, mantendo simultaneamente a transparência e a estabilidade térmica do sistema.

Agradecimentos
Os autores agradecem o apoio financeiro das agências CAPES.

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Autor

Jeymmy Oliveira (UFLA)

Co-autores

Mariane Silva (UFLA) Maria Lucia Bianchi (UFLA)

Materiais de apresentação

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