10 – 14 de nov. de 2025
UFLA
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Avaliação da sobrevivência de mudas clonais de Tectona grandis na fase de aclimatização

10 de nov. de 2025 13:30
1h 30m
Centro de Eventos (UFLA)

Centro de Eventos

UFLA

Avenida Norte - Lavrinhas, Lavras - MG, 37200-900
Resumo Simples Engenharia Florestal 1º Dia

Descrição

A Tectona grandis, popularmente conhecida como teca, é uma espécie arbórea nativa do continente asiático, altamente valorizada por sua madeira e versatilidade de uso devido as suas propriedades físicas e mecânicas. Trata-se de uma espécie com elevado
potencial produtivo e boa adaptação ao clima tropical, tendo na micropropagação uma importante aliada para a rápida obtenção de mudas clonais. Nesse contexto, a aclimatização representa uma etapa crucial para o sucesso na produção dessas mudas. O
objetivo deste trabalho foi avaliar a sobrevivência de mudas de teca na fase de aclimatização. O experimento foi conduzido no Laboratório de Cultivo in vitro de Espécies Florestais e no Viveiro Florestal, ambos no Departamento de Ciências Florestais da UFLA. Plantas micropropagadas (explantes) apresentando comprimento de 8 cm e raízes foram transplantadas para uma bandeja em sistema de mini incubadora (dimensões
33cm x 26cm). A vermiculita usada foi autoclavada a uma temperatura de 121°C (1,0 kgf cm2) por 20 minutos. Os explantes foram cultivados em fotoperíodo de 16 horas e intensidade luminosa de 40 µmol m-2 s-1, em lâmpadas de LED’s branco, em ambiente laboratorial, com irrigações manuais feita por pulverização a cada 48 horas e adubação
semanal via meio MS 50% por 30 dias. Em seguida, as plantas foram transplantadas para tubetes de 250 cm3 contendo substrato comercial a base de casca de pinus decomposta e vermiculita na proporção 1:1 (v/v) e mantidas no viveiro, com irrigações manuais feita
por regador a cada 48 horas. Após 30 dias, foi determinada a sobrevivência por meio da contagem das plantas vivas e mortas, obtendo-se o valor de 87,5%. Esses resultados reforçam a importância de uma fase inicial de aclimatização em ambiente controlado de laboratório, onde o uso de miniestufas atua como regulador das trocas de água com o
meio, favorecendo a adaptação fisiológica e a redução do estresse hídrico. Essa abordagem mostrou-se eficaz para garantir a adaptação eficiente das plantas clonais às novas condições ambientais e potencial de aplicação em larga escala.

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Autor

Andreane Santos (UFLA)

Co-autores

Douglas Machado leite (UFLA) Gilvano Ebling Brondani (UFLA)

Materiais de apresentação

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