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Consumo de alimentos ultraprocessados: relação com a saúde bucal de adolescentes (PeNSE 2019)

10 de nov. de 2025 16:00
1h 30m
Centro de Eventos (UFLA)

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Avenida Norte - Lavrinhas, Lavras - MG, 37200-900
Resumo Simples Ciências da Saúde 1º Dia

Descrição

Consumo de alimentos ultraprocessados: relação com a saúde bucal de adolescentes (PeNSE 2019)

Larissa Vieira Toledo1, Hemily Lopes Menezes Silvério1, Nathália Luíza Ferreira2, Daniela Reis Moreno1, Stela Márcia Pereira Dourado3

1Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde – Universidade Federal de Lavras (UFLA) Caixa Postal 3037 CEP 37203-202 – Lavras, MG – Brasil

2Departamento de Nutrição – Universidade Federal de Lavras (UFLA)
Caixa Postal 3037 CEP 37203-202 – Lavras, MG – Brasil

3Departamento de Medicina - Universidade Federal de Lavras (UFLA)
Caixa Postal 3037 CEP 37203-202 – Lavras, MG – Brasil

larissa.toledo3@estudante.ufla.br,hemily.silverio2@estudante.ufla.br, nathalia.luiza@ufla.br,daniela.moreno@estudante.ufla.br,stelapereira@ufla.br

Palavras-chave: Adolescentes; Alimentos Industrializados; Saúde Bucal.

A adolescência representa um período crítico do desenvolvimento físico, cognitivo, social e emocional. Devido aos desafios adaptativos dessa fase e à crescente independência em relação aos pais, os adolescentes tornam-se mais suscetíveis a comportamentos de risco, como escolhas alimentares inadequadas, que podem impactar negativamente sua saúde bucal e gerar consequências para seu estado de saúde. Assim, o objetivo do estudo foi analisar a associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) e indicadores de saúde bucal em adolescentes brasileiros participantes da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2019, em uma amostra de 124.898 estudantes. Foi realizada a análise descritiva das variáveis e calculadas as suas proporções. O teste Qui-Quadrado de Pearson, foi utilizado para avaliar as associações entre as variáveis independentes e os AUPs. As associações entre o consumo alimentar, a frequência de escovação dentária e os desfechos de saúde bucal foram avaliadas por meio de Regressão Logística Múltipla, estimando-se Odds Ratio e IC95%, com valor de p<0,05. O software utilizado foi o SPSS na versão 22.0. Como resultado, o consumo regular de fast food e refrigerantes foi mais frequente entre os meninos. Jovens com consumo regular de fast food apresentaram 29% mais chances de relatar dor dentária nos últimos seis meses (OR=1,29; IC95%: 1,13–1,47), enquanto aqueles que consumiam refrigerantes regularmente tiveram 22% mais chances (OR=1,22; IC95%: 1,14–1,31). Entre os consumidores regulares de refrigerantes, também foi observada uma chance 15% maior de consulta odontológica no último ano (OR=1,15; IC95%: 1,07–1,24). A escovação frequente (≥2 vezes/dia) foi fator protetivo, reduzindo em 39% a chance de dor dentária (OR=0,61; IC95%: 0,53–0,71). Conclui-se que o consumo de AUP está associado a piores indicadores de saúde bucal em adolescentes, evidenciando a importância de estratégias preventivas e educativas.

Agradecimentos
Os autores agradecem o apoio financeiro da agência FAPEMIG

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Autor

Larissa Toledo (UFLA)

Co-autores

Daniela Reis Moreno (UFLA) Hemily Lopes (UFLA) Nathália Luíza Ferreira (UFLA) Stela Márcia Pereira Dourado (UFLA)

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